Biden afirma que Sharon tinha uma "estrela que mostrava o caminho"
Jerusalém, 13 jan (EFE).- O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira que o primeiro-ministro Ariel Sharon, morto no último dia 11, tinha "uma estrela que mostrava a ele o caminho" e que sua razão de ser passava sempre pela "sobrevivência do Estado de Israel".
"Como os verdadeiros líderes, Sharon tinha uma estrela que mostrava a ele o caminho, do qual nunca se afastou e que era (de garantir) sobrevivência de Israel", disse.
Biden participa hoje, liderando a delegação americana, dos funerais de Sharon no parlamento israelense.
Em discurso Biden lembrou alguma de suas memórias pessoais com Sharon, e destacou que era "uma pessoa complexa com opiniões muito firmes com uma relação espiritual com a Terra de Israel".
Além disso, destacou a dedicação do ex-primeiro-ministro às relações entre Israel e EUA, que tiveram uma melhoria considerável pelas mãos de Sharon e do ex-presidente George W. Bush na década passada.
"Para ele era muito importante a relação com os EUA e quando era primeiro- ministro trabalhou muito para fortalecê-la", disse Biden, que chegou à vice-presidência dois anos depois de o líder israelense entrar em coma em 2006.
Mais de 20 líderes e representantes de governos estrangeiros participam hoje do funeral, que paralisou a Cidade Santa e congestionou as principais vias de acesso a Jerusalém.
Outro dos líderes que falou hoje no ato foi o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair, atual enviado ao Oriente Médio.
Blair reconheceu que "suas primeiras reuniões com Sharon foram difíceis porque o ex-primeiro-ministro não gostava das situações protocolares e nos encontros oficiais costumava ler listas e anotações e repetir várias vezes as posturas de Israel".
Por isso, explicou, decidiu convidá-lo a um jantar privado em sua casa em Londres, um evento sem protocolo em que pôde conhecer "o verdadeiro Arik".
"Vi então uma pessoa completamente diferente, carinhosa, com humor, um toque mágico e muita paixão, por seu país certamente, mas também por sua família, e por seu rancho", lembrou.
Blair acrescentou que "durante os anos que trabalharam juntos como primeiros-ministros, Sharon fez coisas que ninguém considerou possíveis, como a aceitação do roteiro, a retirada de Gaza e a criação do partido Kadima".
No entanto, ao contrário dos que muitos acreditam, Sharon "nunca mudou, e o argumento de que se transformou de um homem de guerra em um homem de paz não é certo".
"Foi um lutador e sempre batalhou pela mesma coisa (a segurança de Israel), tanto no campo de batalha como nas salas da diplomacia, e o fez de forma não-ortodoxa, mas com firmeza", explicou.
"Como os verdadeiros líderes, Sharon tinha uma estrela que mostrava a ele o caminho, do qual nunca se afastou e que era (de garantir) sobrevivência de Israel", disse.
Biden participa hoje, liderando a delegação americana, dos funerais de Sharon no parlamento israelense.
Em discurso Biden lembrou alguma de suas memórias pessoais com Sharon, e destacou que era "uma pessoa complexa com opiniões muito firmes com uma relação espiritual com a Terra de Israel".
Além disso, destacou a dedicação do ex-primeiro-ministro às relações entre Israel e EUA, que tiveram uma melhoria considerável pelas mãos de Sharon e do ex-presidente George W. Bush na década passada.
"Para ele era muito importante a relação com os EUA e quando era primeiro- ministro trabalhou muito para fortalecê-la", disse Biden, que chegou à vice-presidência dois anos depois de o líder israelense entrar em coma em 2006.
Mais de 20 líderes e representantes de governos estrangeiros participam hoje do funeral, que paralisou a Cidade Santa e congestionou as principais vias de acesso a Jerusalém.
Outro dos líderes que falou hoje no ato foi o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair, atual enviado ao Oriente Médio.
Blair reconheceu que "suas primeiras reuniões com Sharon foram difíceis porque o ex-primeiro-ministro não gostava das situações protocolares e nos encontros oficiais costumava ler listas e anotações e repetir várias vezes as posturas de Israel".
Por isso, explicou, decidiu convidá-lo a um jantar privado em sua casa em Londres, um evento sem protocolo em que pôde conhecer "o verdadeiro Arik".
"Vi então uma pessoa completamente diferente, carinhosa, com humor, um toque mágico e muita paixão, por seu país certamente, mas também por sua família, e por seu rancho", lembrou.
Blair acrescentou que "durante os anos que trabalharam juntos como primeiros-ministros, Sharon fez coisas que ninguém considerou possíveis, como a aceitação do roteiro, a retirada de Gaza e a criação do partido Kadima".
No entanto, ao contrário dos que muitos acreditam, Sharon "nunca mudou, e o argumento de que se transformou de um homem de guerra em um homem de paz não é certo".
"Foi um lutador e sempre batalhou pela mesma coisa (a segurança de Israel), tanto no campo de batalha como nas salas da diplomacia, e o fez de forma não-ortodoxa, mas com firmeza", explicou.