Presidente da Ucrânia volta a se reunir com líderes da oposição
Kiev, 27 jan (EFE).- O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, voltou a se reunir nesta segunda-feira com os três líderes da oposição parlamentar para buscar uma solução negociada à atual crise no país.
O encontro acontece na véspera da sessão extraordinária da Rada Suprema (Parlamento) previsto para amanhã, no qual a oposição espera a renúncia em plenário do governo do primeiro-ministro Mykola Azarov.
A sessão parlamentar foi convocada com a promessa de que a maioria que tem o Partido das Regiões de Yanukovytch debateria mudanças no governo e no pacote de leis que restringem o direito às manifestações e endurecem os castigos por seu descumprimento.
Embora Yanukovytch tenha oferecido, inclusive, reformar a Constituição para instaurar uma república mista na qual o poder Executivo estaria repartido entre a Presidência e o Parlamento (na atualidade Ucrânia é uma república presidencialista), a oposição já não se conforma com panos quentes.
Eles insistem na renúncia do governo e a convocação de eleições antecipadas, tanto parlamentares quanto presidenciais, além da retirada total do pacote de leis cuja aprovação pela Rada reavivou protestos em todo o país.
Da prisão, a ex-primeira ministra ucraniana Iúlia Timochenko pediu a seus companheiros de Batkivshina, formação que preside, e ao resto da oposição que "não aceitem as humilhantes condições oferecidas pelas autoridades".
"Só o cumprimento total de todas as exigências do povo pode ser saída da crise", concluiu Iúlia em comunicado publicado no site de seu partido.
Enquanto, o centro de Kiev segue praticamente tomado por milhares de manifestantes que, embora mantenha uma trégua com a polícia antidistúrbios, nos últimos dias se fizeram fortes em vários prédios governamentais como o Ministério da Política Agrária e a Casa Ucraniana, antigo Museu Lênin.
Outros edifícios, como a Prefeitura de Kiev e a Casa dos Sindicatos, são controlados desde o final de novembro, quando começaram os grandes protestos em toda a Ucrânia pela recusa de Yanukovytch em assinar o Acordo de Associação com a União Europeia. EFE
aep/cdr
O encontro acontece na véspera da sessão extraordinária da Rada Suprema (Parlamento) previsto para amanhã, no qual a oposição espera a renúncia em plenário do governo do primeiro-ministro Mykola Azarov.
A sessão parlamentar foi convocada com a promessa de que a maioria que tem o Partido das Regiões de Yanukovytch debateria mudanças no governo e no pacote de leis que restringem o direito às manifestações e endurecem os castigos por seu descumprimento.
Embora Yanukovytch tenha oferecido, inclusive, reformar a Constituição para instaurar uma república mista na qual o poder Executivo estaria repartido entre a Presidência e o Parlamento (na atualidade Ucrânia é uma república presidencialista), a oposição já não se conforma com panos quentes.
Eles insistem na renúncia do governo e a convocação de eleições antecipadas, tanto parlamentares quanto presidenciais, além da retirada total do pacote de leis cuja aprovação pela Rada reavivou protestos em todo o país.
Da prisão, a ex-primeira ministra ucraniana Iúlia Timochenko pediu a seus companheiros de Batkivshina, formação que preside, e ao resto da oposição que "não aceitem as humilhantes condições oferecidas pelas autoridades".
"Só o cumprimento total de todas as exigências do povo pode ser saída da crise", concluiu Iúlia em comunicado publicado no site de seu partido.
Enquanto, o centro de Kiev segue praticamente tomado por milhares de manifestantes que, embora mantenha uma trégua com a polícia antidistúrbios, nos últimos dias se fizeram fortes em vários prédios governamentais como o Ministério da Política Agrária e a Casa Ucraniana, antigo Museu Lênin.
Outros edifícios, como a Prefeitura de Kiev e a Casa dos Sindicatos, são controlados desde o final de novembro, quando começaram os grandes protestos em toda a Ucrânia pela recusa de Yanukovytch em assinar o Acordo de Associação com a União Europeia. EFE
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