EUA sancionam Ucrânia com restrição de vistos a 20 funcionários do governo
Washington, 19 fev (EFE).- Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira que proibiram a emissão de vistos de entrada ao país de 20 funcionários do governo da Ucrânia que consideram responsáveis pelos casos de violência contra manifestantes ocorridos ontem em Kiev.
A medida, anunciada por uma funcionária do Departamento de Estado, é a segunda sanção emitida por Washington ao governo ucraniano desde que os protestos começaram, depois que no final de janeiro foram anulados os vistos já concedidos a vários ucranianos que considerava envolvidos no uso de força.
"Hoje agimos para impor um status de proibição de vistos, que representa a proibição, nos EUA, da presença de 20 importantes funcionários do governo ucraniano e outros indivíduos que consideramos responsáveis pela violência de ontem à noite (terça-feira)", disse ela aos jornalistas, pedindo anonimato.
A fonte não quis identificar os sancionados nem revelar se entre eles está o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, mas assegurou que os afetados pela medida "representam a completa cadeia de comando que (os EUA) consideram responsáveis por ordenar a violência contra os manifestantes".
A sanção emitida hoje é facilmente "reversível" se as autoridades ucranianas derem passos para conter a violência e impulsionar o diálogo político, e os Estados Unidos "continuarão trabalhando de perto com a União Europeia (UE)" para ver se isso vai ocorrer, disse.
"Mas se não acontecer assim", advertiu a fonte, "há outros passos que podemos tomar" para ampliar as sanções".
A medida foi tomada pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertar que "haverá consequências se as pessoas ultrapassarem a linha" na Ucrânia, onde os confrontos entre autoridades e manifestantes opositores deixaram pelo menos 26 mortos e cerca de mil feridos nas últimas horas.
A UE também cogita emitir sanções à Ucrânia, e avaliará essa possibilidade depois da visita a Kiev, nesta quinta-feira, dos ministros das Relações Exteriores de Polônia, França e Alemanha.
A funcionária lembrou, no entanto, que Yanukovich e a oposição selaram hoje uma trégua "para permitir que sejam reiniciadas as negociações e que a situação estabilize", algo que qualificou como "um brilho de esperança".
A medida, anunciada por uma funcionária do Departamento de Estado, é a segunda sanção emitida por Washington ao governo ucraniano desde que os protestos começaram, depois que no final de janeiro foram anulados os vistos já concedidos a vários ucranianos que considerava envolvidos no uso de força.
"Hoje agimos para impor um status de proibição de vistos, que representa a proibição, nos EUA, da presença de 20 importantes funcionários do governo ucraniano e outros indivíduos que consideramos responsáveis pela violência de ontem à noite (terça-feira)", disse ela aos jornalistas, pedindo anonimato.
A fonte não quis identificar os sancionados nem revelar se entre eles está o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, mas assegurou que os afetados pela medida "representam a completa cadeia de comando que (os EUA) consideram responsáveis por ordenar a violência contra os manifestantes".
A sanção emitida hoje é facilmente "reversível" se as autoridades ucranianas derem passos para conter a violência e impulsionar o diálogo político, e os Estados Unidos "continuarão trabalhando de perto com a União Europeia (UE)" para ver se isso vai ocorrer, disse.
"Mas se não acontecer assim", advertiu a fonte, "há outros passos que podemos tomar" para ampliar as sanções".
A medida foi tomada pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertar que "haverá consequências se as pessoas ultrapassarem a linha" na Ucrânia, onde os confrontos entre autoridades e manifestantes opositores deixaram pelo menos 26 mortos e cerca de mil feridos nas últimas horas.
A UE também cogita emitir sanções à Ucrânia, e avaliará essa possibilidade depois da visita a Kiev, nesta quinta-feira, dos ministros das Relações Exteriores de Polônia, França e Alemanha.
A funcionária lembrou, no entanto, que Yanukovich e a oposição selaram hoje uma trégua "para permitir que sejam reiniciadas as negociações e que a situação estabilize", algo que qualificou como "um brilho de esperança".
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