Guilhotina francesa é leiloada por 40 mil euros
Paris, 27 mar (EFE).- Uma guilhotina francesa do século XIX e em perfeito estado de conservação foi vendida nesta quinta-feira a um empresário russo - que não teve a identidade revelada - por 40 mil euros (cerca de R$124.630) em um leilão na cidade de Nantes, no oeste da França.
O preço final foi abaixo do estimado pela casa de leilões, que cogitava um valor de venda entre 50 mil e 60 mil euros (entre R$ 155,7 mil e R$ 186,9 mil).
No entanto, o comissário da venda, François-Xavier Duflos, tinha explicado que se tratava de "uma estimativa bastante arbitrária porque não há muitas referências" de itens como este.
A venda desse exemplar da "máquina de fazer justiça" francesa por excelência, que tecnicamente ainda poderia ser utilizada, era destinada a museus, colecionadores e castelos franceses, pois o novo dono não poderá tirá-la da França.
O proprietário que a colocou em leilão a herdou de seu avô, que, aparentemente, comprou o objeto no início do século XX na região de Lyon, no leste do país.
Trata-se de um aparelho de 300x175x230 centímetros fabricado em aço, madeira e cobre. Na parte superior pode ser lida a inscrição: "Exércitos da República", um lema militar utilizado por 15 exércitos revolucionários na França a partir de 1793.
No entanto, e apesar dessa inscrição, o único fato possível de ser constatado é que a peça foi utilizada na segunda metade do século XIX, e não antes. Ou seja, durante o Segundo Império liderado por Napoleão III e, talvez, durante o movimento insurgente conhecido como A Comuna de Paris, segundo especialistas. Segundo estudiosos, ela podia ser desmontada e utilizada em diferentes campos de batalha.
Como referência, em 2011 foi vendida em Paris uma guilhotina similar por 223 mil euros (R$ 694,8 mil).
O preço final foi abaixo do estimado pela casa de leilões, que cogitava um valor de venda entre 50 mil e 60 mil euros (entre R$ 155,7 mil e R$ 186,9 mil).
No entanto, o comissário da venda, François-Xavier Duflos, tinha explicado que se tratava de "uma estimativa bastante arbitrária porque não há muitas referências" de itens como este.
A venda desse exemplar da "máquina de fazer justiça" francesa por excelência, que tecnicamente ainda poderia ser utilizada, era destinada a museus, colecionadores e castelos franceses, pois o novo dono não poderá tirá-la da França.
O proprietário que a colocou em leilão a herdou de seu avô, que, aparentemente, comprou o objeto no início do século XX na região de Lyon, no leste do país.
Trata-se de um aparelho de 300x175x230 centímetros fabricado em aço, madeira e cobre. Na parte superior pode ser lida a inscrição: "Exércitos da República", um lema militar utilizado por 15 exércitos revolucionários na França a partir de 1793.
No entanto, e apesar dessa inscrição, o único fato possível de ser constatado é que a peça foi utilizada na segunda metade do século XIX, e não antes. Ou seja, durante o Segundo Império liderado por Napoleão III e, talvez, durante o movimento insurgente conhecido como A Comuna de Paris, segundo especialistas. Segundo estudiosos, ela podia ser desmontada e utilizada em diferentes campos de batalha.
Como referência, em 2011 foi vendida em Paris uma guilhotina similar por 223 mil euros (R$ 694,8 mil).
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