Jornalistas espanhóis são libertados na Síria após 194 dias de sequestro

De Madri

  • Joan Borras/AP

    24.ma.2012 - Os jornalistas espanhóis do "El Mundo" Javier Espinosa (à direita) e Ricardo García Vilanova posam para foto durante premiação em Barcelona

    24.ma.2012 - Os jornalistas espanhóis do "El Mundo" Javier Espinosa (à direita) e Ricardo García Vilanova posam para foto durante premiação em Barcelona

Os jornalistas espanhóis do "El Mundo" Javier Espinosa e Ricardo García Vilanova sequestrados em setembro foram libertados, confirmou o jornal após um telefonema de Espinosa para seus colegas de trabalho às 21h27 (locais, 17h27 em Brasília) de sábado.

No site, o "El Mundo" publicou que na noite de sábado soldados turcos os recolheram em algum ponto da fronteira síria, de onde foram levados para um aeroporto na Turquia.

Às 21h27 Javier Espinosa ligou para a redação e disse: "sou Espinosa", segundo o "Mundo", "com a voz pausada, o mesmo tom de sempre, como se em vez de seis meses tivessem se passado só alguns dias".

Javier Espinosa e o fotográfo freelancer Ricardo García Vilanova foram capturados há 194 dias, em 16 de setembro de 2013, ao tentar deixar a Síria após duas semanas produzindo reportagens sobre as consequências da guerra civil.

O sequestro se tornou público quando o então diretor do "Mundo", Pedro J. Ramírez, relatou em entrevista coletiva que o último contato de Espinosa com o jornal tinha acontecido horas antes do sequestro, entre 15 e 16 de setembro.

Os jornalistas foram sequestrados junto de quatro combatentes que lhes davam proteção da Ahfad al Mountapha, uma das brigadas do FSA (Free Syrian Army), e que foram libertados 12 dias depois.

A libertação, a duas semanas, de Marc Marginedas, enviado especial do "El Periodico", da Catalunya, encheu de esperança e ânimo as famílias e os amigos dos sequestrados.

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