Anistia Internacional exige investigação de mortes em favela do Rio
Rio de Janeiro, 24 abr (EFE).- A Anistia Internacional (AI) exigiu nesta quinta-feira que seja feita uma investigação rápida e independente das duas mortes ocorridas durante operações policiais nesta semana em uma favela de Copacabana, no Rio de Janeiro, e que os responsáveis sejam punidos.
"A organização espera uma investigação rápida e independente das duas mortes, considerando que há suspeitas de que foram cometidas por policiais militares", afirmou um comunicado do organismo.
A ONG se referiu à morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, cujo corpo foi encontrado com um tiro em uma escola da favela Pavão-Pavãozinho na terça-feira, e a de Edilson Silva dos Santos, que morreu com um disparo no rosto durante os protestos que aconteceram nesse mesmo dia.
A morte de Pereira provocou confrontos na noite de terça-feira e novos protestos dos moradores da favela, que pararam o tráfego em Copacabana durante a volta do enterro do dançarino.
Além da investigação, a Anistia pediu que as autoridades brasileiras reconheçam a "necessidade urgente de mudanças estruturais" na estrutura das polícias que incluam um aumento da transparência e a implementação de um controle externo das atividades.
O órgão assinalou que a polícia brasileira "está entre as que mais matam no mundo, segundo dados da ONU", que contabilizou 10.134 mortes em intervenções policiais no Rio de Janeiro entre 2002 e 2011.
"A organização espera uma investigação rápida e independente das duas mortes, considerando que há suspeitas de que foram cometidas por policiais militares", afirmou um comunicado do organismo.
A ONG se referiu à morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, cujo corpo foi encontrado com um tiro em uma escola da favela Pavão-Pavãozinho na terça-feira, e a de Edilson Silva dos Santos, que morreu com um disparo no rosto durante os protestos que aconteceram nesse mesmo dia.
A morte de Pereira provocou confrontos na noite de terça-feira e novos protestos dos moradores da favela, que pararam o tráfego em Copacabana durante a volta do enterro do dançarino.
Além da investigação, a Anistia pediu que as autoridades brasileiras reconheçam a "necessidade urgente de mudanças estruturais" na estrutura das polícias que incluam um aumento da transparência e a implementação de um controle externo das atividades.
O órgão assinalou que a polícia brasileira "está entre as que mais matam no mundo, segundo dados da ONU", que contabilizou 10.134 mortes em intervenções policiais no Rio de Janeiro entre 2002 e 2011.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.