UE pede que israelenses e palestinos retomem em breve diálogo de paz
Bruxelas, 24 abr (EFE).- A União Europeia (UE) pediu nesta quinta-feira que Israel e os palestinos trabalhem para retomar em breve as conversas de paz e que deixem de tomar medidas unilaterais, após Israel suspender as negociações.
"A UE quer ver o diálogo continuar além de 28 de abril, data limite acordada com os EUA, os nove meses estipulados para esta rodada de negociações de paz entre israelenses e palestinos", disse à agência Efe Michael Mann, porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.
A União Europeia "tomou nota" da decisão do governo israelense de suspender a participação no diálogo de paz até ter "maior clareza sobre o acordo de reconciliação" nacional entre as facções rivais palestinas, o movimento islamita Hamas e o Fatah, acrescentou o porta-voz.
A decisão israelense foi tomada depois de o movimento nacionalista Fatah, liderado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o Hamas, chegassem a um acordo de formar um governo de união nacional antes de 1º de junho, assim como a convocação de eleições gerais para janeiro de 2015.
"Continuamos apoiando fortemente os esforços da mediação americana e esperamos que seja possível retomar em breve as conversas", disse Mann.
Neste sentido, "pedimos que todas as partes trabalhem com este objetivo em mente e parem de tomar mais medidas unilaterais", assinalou.
A decisão do gabinete israelense de segurança insiste que a liderança palestina se inclinou do lado do movimento islamita Hamas, "uma organização terrorista que pede a destruição de Israel", e antecipou que o executivo israelense responderá às "medidas unilaterais adotadas pela Autoridade Palestina" com uma série de sanções que não foram especificadas.
Assim, Israel parece carimbar o atestado de óbito do processo patrocinado pelos EUA, iniciado em julho de 2013, e cujo prazo limite expira na próxima semana.
"A UE quer ver o diálogo continuar além de 28 de abril, data limite acordada com os EUA, os nove meses estipulados para esta rodada de negociações de paz entre israelenses e palestinos", disse à agência Efe Michael Mann, porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.
A União Europeia "tomou nota" da decisão do governo israelense de suspender a participação no diálogo de paz até ter "maior clareza sobre o acordo de reconciliação" nacional entre as facções rivais palestinas, o movimento islamita Hamas e o Fatah, acrescentou o porta-voz.
A decisão israelense foi tomada depois de o movimento nacionalista Fatah, liderado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o Hamas, chegassem a um acordo de formar um governo de união nacional antes de 1º de junho, assim como a convocação de eleições gerais para janeiro de 2015.
"Continuamos apoiando fortemente os esforços da mediação americana e esperamos que seja possível retomar em breve as conversas", disse Mann.
Neste sentido, "pedimos que todas as partes trabalhem com este objetivo em mente e parem de tomar mais medidas unilaterais", assinalou.
A decisão do gabinete israelense de segurança insiste que a liderança palestina se inclinou do lado do movimento islamita Hamas, "uma organização terrorista que pede a destruição de Israel", e antecipou que o executivo israelense responderá às "medidas unilaterais adotadas pela Autoridade Palestina" com uma série de sanções que não foram especificadas.
Assim, Israel parece carimbar o atestado de óbito do processo patrocinado pelos EUA, iniciado em julho de 2013, e cujo prazo limite expira na próxima semana.
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