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Jovem com doença rara que não a permite engordar arrecada fundos para filme

Aos 24 anos, pesando apenas 26 kg distribuídos por 1,57 m, Lizzie Velasquez é uma das mulheres mais magras do mundo - Reprodução/Daily Mail Online
Aos 24 anos, pesando apenas 26 kg distribuídos por 1,57 m, Lizzie Velasquez é uma das mulheres mais magras do mundo Imagem: Reprodução/Daily Mail Online

Em Los Angeles

23/05/2014 18h38

Lizzie Velásquez, que nasceu com uma síndrome em que não consegue engordar, e que aos 17 anos descobriu que era qualificada como "a mulher mais feia do mundo", tirou forças de todas essas circunstâncias negativas para levou a liderar uma campanha nacional contra o bullying.

Lizzie, agora com 25 anos e uma das três pessoas que sofre desta síndrome que impede o ganho de peso, tem trabalhado duramente para obter recursos suficientes para realizar um documentário que leva uma mensagem positiva de respeito e valorização diante dos outros.

"Não temos que ter uma origem muito saudável ou vir de um ambiente super educado para alcançar nossas metas", explicou Lizzie em entrevista à Agência Efe.

Aos 17 anos ela descobriu que um vídeo na internet a definia como "a mulher mais feia do mundo", leu centenas de comentários abusivos, mas transformou todas essas circunstâncias negativas em uma força que a levou não somente a liderar uma campanha nacional contra o bullying, mas a se transformar em uma reconhecida motivadora para os jovens.

"O importante é que tenha em mente quem você é, que defina o que quer conquistar e trabalhe duro para alcançá-lo. Assim conquistará suas metas e isso beneficiará não somente a você, mas a toda sua família e a muitas outras pessoas", acrescentou a jovem, que nunca pesou mais de 27 quilos.

Lizzie decidiu que poderia fazer algo bom com as circunstâncias adversas de sua vida e compartilhar suas motivações e esperanças com os outros.

O documentário, intitulado "The Lizzie Project", em que trabalha agora com um grupo de pessoas liderado pela jovem cineasta Sara Bordo, deve começar a produção em junho, por isso só dispõe tem 31 de maio para obter os recursos necessários.

"Estamos no processo de obter doações para o projeto, tentando coletar US$ 180 mil e precisamos completar essa meta até dia 31", explicou.

Se não conseguir essa soma até o final do mês, "todo o dinheiro deverá ser devolvido aos doadores e não teremos nenhum centavo para realizar o documentário", acrescentou.

Lizzie convidou a todos aqueles que queiram apoiar a iniciativa a visitar sua página Lizzieproject.com onde aparece informação mais o link para a página Kickstarter onde as doações podem ser feitas.

Desde 2 de maio até hoje a campanha arrecadou pouco mais de US$ 132 mil, 71% do total.

Um dos recursos fundamentais para poder superar as condições adversas ou o bullying, explicou, é se cercar de um grupo de apoio, "em quem possa confiar e se abrir sobre suas metas, medos e ambições".

Contar com um grupo deste tipo, que pode vir "da família, de amigos ou de professores, ajudará a conseguir tudo a que se propuser", explicou Lizzie.