Instituição israelense se diz "alarmada" por escalada do antissemitismo
Jerusalém, 24 jul (EFE).- A instituição israelense Yad Vashem, constituída em memória das vítimas do Holocausto, afirmou nesta quinta-feira estar "profundamente alarmada" pela recente escalada do antissemitismo e da violência contra judeus no mundo.
"A violência física e verbal contra judeus que pretende ser uma resposta aos eventos em Gaza, é antissemitismo", ressalta sem paliativos em comunicado a instituição, agraciada em 2007 com Prêmio da Concórdia dado pela Fundação Príncipe de Astúrias.
"O ódio virulento está encontrando várias expressões, que vão de ataques a sinagogas na França até agressões físicas contra judeus, classificações pejorativas e frases como "judeus para (as câmaras de) o gás" na Alemanha, passando pelo emprego de suásticas em manifestações contra Israel e caricaturas antissemitas em jornais e redes sociais".
A Yad Vashem, que abriga um museu e várias instituições dedicadas à difusão, estudo e memória do Holocausto em Jerusalém, adverte estar "profundamente preocupada pelo abuso demagógico do imaginário do Holocausto e a linguagem que distorce o passado assim como a realidade atual com fins políticos". Além disso, ressalta que o abuso desses termos para incitar e avivar o ódio, "profanam a memória do Holocausto".
O diretor da instituição, Avner Shalev, pediu aos "governos e democracias no mundo todo, particularmente na Europa, para adotarem passos imediatos, empregando ferramentas legais e morais a sua disposição, para proteger os cidadãos judeus em seus países, assim como combater as expressões antissemitas recentemente empregadas". EFE
db/cdr
"A violência física e verbal contra judeus que pretende ser uma resposta aos eventos em Gaza, é antissemitismo", ressalta sem paliativos em comunicado a instituição, agraciada em 2007 com Prêmio da Concórdia dado pela Fundação Príncipe de Astúrias.
"O ódio virulento está encontrando várias expressões, que vão de ataques a sinagogas na França até agressões físicas contra judeus, classificações pejorativas e frases como "judeus para (as câmaras de) o gás" na Alemanha, passando pelo emprego de suásticas em manifestações contra Israel e caricaturas antissemitas em jornais e redes sociais".
A Yad Vashem, que abriga um museu e várias instituições dedicadas à difusão, estudo e memória do Holocausto em Jerusalém, adverte estar "profundamente preocupada pelo abuso demagógico do imaginário do Holocausto e a linguagem que distorce o passado assim como a realidade atual com fins políticos". Além disso, ressalta que o abuso desses termos para incitar e avivar o ódio, "profanam a memória do Holocausto".
O diretor da instituição, Avner Shalev, pediu aos "governos e democracias no mundo todo, particularmente na Europa, para adotarem passos imediatos, empregando ferramentas legais e morais a sua disposição, para proteger os cidadãos judeus em seus países, assim como combater as expressões antissemitas recentemente empregadas". EFE
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