Promotoria de Paris desmente jornal e nega nova investigação contra Sarkozy
Paris, 29 jul (EFE).- A promotoria francesa desmentiu nesta terça-feira as informações publicadas por um jornal local sobre a abertura de uma nova investigação contra o ex-presidente Nicolas Sarkozy, a qual estaria ligada ao financiamento de sua campanha eleitoral de 2007.
Em comunicado, a promotoria de Paris afirmou que "não abriu nenhuma investigação preliminar sobre a campanha presidencial de 2007 de Nicolas Sarkozy", fato que contrariou a notícia publicada pelo "Le Parisien".
A promotoria lembrou que, no último dia 27 de junho, abriu uma investigação para apurar "um eventual financiamento ilícito" da campanha do ex-chefe de Estado em 2012, embora essa medida tenha sido vinculada ao seu partido, a conservadora União por uma Maioria Popular (UMP), sem identificar um suposto responsável.
Posteriormente, cinco dias depois e sobre a base do que contaram os comissários encarregados de controlar as contas da UMP, novas investigações preliminares foram abertas, a qual ficou conhecida como o caso Bygmalion, nome de uma sociedade de comunicação vinculada ao partido de Sarkozy.
O jornal "Le Parisien" indiciou que, no início de julho, a promotoria deu início a uma investigação preliminar porque suspeitava que Sarkozy teria utilizado um sistema de faturas falsas para poder superar os limites legais de sua campanha.
Na ocasião, o jornal chegou a dizer que este novo procedimento relacionado com o caso Bygmalion deu lugar a um registro no último dia 8, embora não tenha informado o local.
Sarkozy foi acusado no último dia 2 de julho, após ficar detido em uma delegacia por 15 horas para prestar depoimento, por "corrupção ativa", tráfico de influência e encobrimento da violação do segredo profissional, conhecido como o caso das escutas telefônicas.
Sarkozy também é objeto, direta ou indiretamente, de outras investigações judiciais, como o suposto financiamento de sua campanha pelo regime do desaparecido líder líbio Muammar Kadafi, o citado caso Bygmalion, as encomendas irregulares de enquetes quando era presidente e o possível tratamento de graça do empresário Bernard Tapie.
O grande impacto midiático desses casos pode ter sido determinante para o ex-presidente não pensar em voltar à política, uma possibilidade que já descartou em uma entrevista coletiva realizada no último dia 2, na qual também negou seu envolvimento nos escândalos atribuídos a sua pessoa.
Em comunicado, a promotoria de Paris afirmou que "não abriu nenhuma investigação preliminar sobre a campanha presidencial de 2007 de Nicolas Sarkozy", fato que contrariou a notícia publicada pelo "Le Parisien".
A promotoria lembrou que, no último dia 27 de junho, abriu uma investigação para apurar "um eventual financiamento ilícito" da campanha do ex-chefe de Estado em 2012, embora essa medida tenha sido vinculada ao seu partido, a conservadora União por uma Maioria Popular (UMP), sem identificar um suposto responsável.
Posteriormente, cinco dias depois e sobre a base do que contaram os comissários encarregados de controlar as contas da UMP, novas investigações preliminares foram abertas, a qual ficou conhecida como o caso Bygmalion, nome de uma sociedade de comunicação vinculada ao partido de Sarkozy.
O jornal "Le Parisien" indiciou que, no início de julho, a promotoria deu início a uma investigação preliminar porque suspeitava que Sarkozy teria utilizado um sistema de faturas falsas para poder superar os limites legais de sua campanha.
Na ocasião, o jornal chegou a dizer que este novo procedimento relacionado com o caso Bygmalion deu lugar a um registro no último dia 8, embora não tenha informado o local.
Sarkozy foi acusado no último dia 2 de julho, após ficar detido em uma delegacia por 15 horas para prestar depoimento, por "corrupção ativa", tráfico de influência e encobrimento da violação do segredo profissional, conhecido como o caso das escutas telefônicas.
Sarkozy também é objeto, direta ou indiretamente, de outras investigações judiciais, como o suposto financiamento de sua campanha pelo regime do desaparecido líder líbio Muammar Kadafi, o citado caso Bygmalion, as encomendas irregulares de enquetes quando era presidente e o possível tratamento de graça do empresário Bernard Tapie.
O grande impacto midiático desses casos pode ter sido determinante para o ex-presidente não pensar em voltar à política, uma possibilidade que já descartou em uma entrevista coletiva realizada no último dia 2, na qual também negou seu envolvimento nos escândalos atribuídos a sua pessoa.
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