MTE denuncia 109 empregadores de usar mão de obra escrava em 2014
Rio de Janeiro, 30 jul (EFE).- Um total de 109 empregadores foram flagrados durante o primeiro semestre do ano de ter 421 trabalhadores em condições análogas às da escravidão, segundo um relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgado nesta quarta-feira.
O documento indica que nos seis primeiros meses de 2014 os auditores fiscais do Ministério realizaram 57 operações deste tipo, o qual representa 32% do total de atuações realizadas em todo o ano de 2013, no qual ocorreram 179 ações e 2.063 trabalhadores foram resgatados.
A maior parte das intervenções até junho deste ano foi em fazendas e fábricas rurais de Minas Gerais, onde mais trabalhadores foram resgatados (91), seguido do Espírito Santo (86), Goiás (53), São Paulo (46) e Pará (37). Esse dado contrasta com o do ano passado, já que em 2013 50% dos trabalhadores nesta situação estavam no meio urbano.
Os empregadores flagrados poderão ser incluídos no Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas a de escravo, a chamada "Lista Suja" elaborada para divulgar para a sociedade o nome dos que cometem esse crime.
Em quase 20 anos de atuação, as fiscalizações já libertaram mais de 46 mil trabalhadores. Os empregadores acusados durante esse tempo foram obrigados a pagar R$86 milhões aos trabalhadores de indenização pelos direitos trabalhistas não concedidos durante a vinculação.
O documento indica que nos seis primeiros meses de 2014 os auditores fiscais do Ministério realizaram 57 operações deste tipo, o qual representa 32% do total de atuações realizadas em todo o ano de 2013, no qual ocorreram 179 ações e 2.063 trabalhadores foram resgatados.
A maior parte das intervenções até junho deste ano foi em fazendas e fábricas rurais de Minas Gerais, onde mais trabalhadores foram resgatados (91), seguido do Espírito Santo (86), Goiás (53), São Paulo (46) e Pará (37). Esse dado contrasta com o do ano passado, já que em 2013 50% dos trabalhadores nesta situação estavam no meio urbano.
Os empregadores flagrados poderão ser incluídos no Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas a de escravo, a chamada "Lista Suja" elaborada para divulgar para a sociedade o nome dos que cometem esse crime.
Em quase 20 anos de atuação, as fiscalizações já libertaram mais de 46 mil trabalhadores. Os empregadores acusados durante esse tempo foram obrigados a pagar R$86 milhões aos trabalhadores de indenização pelos direitos trabalhistas não concedidos durante a vinculação.
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