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Netanyahu elogia operação israelense que matou 3 comandantes do Hamas

Em Jerusalém

21/08/2014 07h54Atualizada em 21/08/2014 08h22

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, parabenizou nesta quinta-feira (21) o serviço secreto (Shin Bet) e o Exército pela operação, realizada durante a madrugada, que matou três comandantes das Brigadas Azedim al-Qassam, braço armado do movimento islamita Hamas na faixa de Gaza.

O chefe de governo disse que a ofensiva contra o território prosseguirá "até que Israel alcance seus objetivos de segurança". A operação já deixou cerca de 2.050 mortos dos dois lados, a maioria civis palestinos.


Mapa Israel, Cisjordânia e Gaza - Arte/UOL - Arte/UOL
Mapa mostra localização de Israel, Cisjordânia e Gaza
Imagem: Arte/UOL

"A extraordinária informação de inteligência do Shin Bet, ao lado da ação das Forças Armadas, nos permitiu realizar esta operação para golpear os líderes do Hamas que planejavam ataques contra cidadãos israelenses", afirmou.

Os três comandantes morreram após a aviação de guerra israelense disparar cinco mísseis sobre uma casa na cidade de Rafah, vizinha à fronteira com o Egito, na qual os líderes do Hamas descansavam, segundo testemunhas contaram à Agência Efe.

Muhamad Abu Shamala e Raed al-Attar eram alvos prioritários de Israel, especialmente o primeiro, que de acordo com o serviço de inteligência participou da captura em 2006 do soldado israelense Gilad Shalit.

Shalit permaneceu cinco anos em poder das milícias palestinas, até ser libertado em uma troca com prisioneiros, alguns dos quais Israel voltou a deter em junho.

O exército israelense confirmou horas depois a morte no mesmo ataque de Mohmad Barhoum, considerado um dos responsáveis pela logística e entrada de armas na Faixa de Gaza, assim como arrecadar fundos na Síria.

O bombardeio matou ainda cinco civis e deixou pelo menos quarenta pessoas feridas.

Além disso, outros três palestinos morreram durante os novos bombardeios contra a faixa de Gaza, que ontem tiveram como objetivo frustrado o principal líder militar do movimento, Mohamad al Deif.

Desde que o quarto cessar-fogo durante a ofensiva foi rompido na terça-feira, cerca de trinta de palestinos, a maioria civis, morreram em ataques das Forças Armadas israelenses.

Nas seis semanas de conflito morreram 64 soldados israelenses em combates com as milícias e um civil israelense, um beduíno e um trabalhador asiático em função do causa do impacto de algum dos mais de três mil foguetes lançados pelas milícias.