China diz que impor mais sanções à Rússia só trará mais problemas
Pequim, 1 set (EFE).- O governo da China afirmou nesta segunda-feira que impor mais sanções à Rússia pelo conflito com a Ucrânia "não só não resolverá a crise, mas pode ocasionar novos e complexos problemas", e defendeu a busca de uma "resolução política".
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Qin Gang, disse que "o que agora é urgente é pressionar todas as partes para que atuem de forma restritiva e não levem a cabo ações que possam escalar as tensões".
As declarações do porta-voz chinês surgem depois de no sábado o presidente francês, François Hollande, afirmar que "sem dúvida" o Conselho Europeu de Bruxelas decidirá aumentar as sanções à Rússia diante da situação da Ucrânia, sem especificar quais seriam.
A respeito, Qin ressaltou que "nem todos os membros da União Europeia pensam igual; há diferentes vozes", e destacou que dentro do bloco europeu há "dissensão e preocupação quanto às sanções", apesar de não ter dado mais detalhes.
O porta-voz insistiu que o governo chinês espera que "os esforços de todos os atores envolvidos no conflito aumentem", e que "sejam tomadas ações imediatas para construir uma base de confiança mútua que acabe com as tensões e sirva para conseguir a paz e a estabilidade regional".
Desde que começou o conflito, a China faz malabarismos políticos para não se opor as ações da Rússia, a quem considera um grande aliado, sem respaldar plenamente sua atuação no leste da Ucrânia, já que iria contra o princípio de não ingerência que é o cerne da política externa do país asiático.
Em plena crise, além disso, os países assinaram em maio um acordo que garante o fornecimento da Rússia à China de 38 bilhões de metros cúbicos de gás natural anualmente a partir de 2018 e nos próximos 30 anos.
A assinatura do acordo, após uma década de negociações, foi interpretada como um sinal da necessidade da Rússia de buscar compradores de gás após as sanções da UE e da decisão da China de se manter à margem do conflito.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Qin Gang, disse que "o que agora é urgente é pressionar todas as partes para que atuem de forma restritiva e não levem a cabo ações que possam escalar as tensões".
As declarações do porta-voz chinês surgem depois de no sábado o presidente francês, François Hollande, afirmar que "sem dúvida" o Conselho Europeu de Bruxelas decidirá aumentar as sanções à Rússia diante da situação da Ucrânia, sem especificar quais seriam.
A respeito, Qin ressaltou que "nem todos os membros da União Europeia pensam igual; há diferentes vozes", e destacou que dentro do bloco europeu há "dissensão e preocupação quanto às sanções", apesar de não ter dado mais detalhes.
O porta-voz insistiu que o governo chinês espera que "os esforços de todos os atores envolvidos no conflito aumentem", e que "sejam tomadas ações imediatas para construir uma base de confiança mútua que acabe com as tensões e sirva para conseguir a paz e a estabilidade regional".
Desde que começou o conflito, a China faz malabarismos políticos para não se opor as ações da Rússia, a quem considera um grande aliado, sem respaldar plenamente sua atuação no leste da Ucrânia, já que iria contra o princípio de não ingerência que é o cerne da política externa do país asiático.
Em plena crise, além disso, os países assinaram em maio um acordo que garante o fornecimento da Rússia à China de 38 bilhões de metros cúbicos de gás natural anualmente a partir de 2018 e nos próximos 30 anos.
A assinatura do acordo, após uma década de negociações, foi interpretada como um sinal da necessidade da Rússia de buscar compradores de gás após as sanções da UE e da decisão da China de se manter à margem do conflito.
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