EUA lançam novos bombardeios contra posições do EI em Mossul e Amirli
As forças militares dos Estados Unidos lançaram novos ataque aéreos no Iraque contra posições do jihadista Estado Islâmico (EI) perto da barragem de Mossul e da cidade de Amirli, informou no domingo o Comando Central. Os bombardeios foram realizados com caças e aeronaves de ataque.
No ataque lançado perto de Amirli, destruíram um tanque das forças jihadistas, e no da barragem de Mossul, um veículo encouraçado do EI. "Todas as aeronaves deixaram as zonas de ataque sem sofrer danos", informou o Comando Central em comunicado.
O Iraque vive desde junho um conflito armado após insurgentes sunitas liderados pelo EI avançarem no norte do país. O EI efetuou rápidas conquistas e menos de um mês depois declarou um califado islâmico nos territórios da Síria e do Iraque sob seu controle.
Os bombardeios recentes foram autorizados pelo presidente americano, Barack Obama, "para proteger nosso pessoal e as instalações americanas, apoiar esforços humanitários e respaldar as forças iraquianas que atuam de acordo com estes objetivos", ressaltou o Comando Central.
No sábado, além de bombardear posições do EI nas proximidades da barragem de Mossul, no norte do Iraque, as forças americanas lançaram ajuda humanitária, especialmente alimentos, água e remédios, sobre a cidade de Amirli, que fica a 200 quilômetros ao norte de Bagdá.
Fontes da inteligência militar de Bagdá informaram que as forças iraquianas e curdas finalmente conseguiram hoje libertar essa cidade, de maioria xiita, onde a prolongada ofensiva jihadista estava perto de levar a um massacre de civis.
Desde 8 de agosto as forças militares dos Estados Unidos realizaram um total de 120 ataques aéreos no Iraque, parte da operação autorizada por Obama para apoiar às forças iraquianas e curdas na defesa de seu território contra o avanço jihadista.
A maior parte das operações (80) corresponderam à recuperação e a defesa da barragem de Mossul, outras 23 foram nas imediações da cidade de Erbil, 13 na de Sinjar, e quatro em torno de Amirli, segundo a apuração do Comando Central.
Os Estados Unidos avaliam a possibilidade de atacar também as do grupo jihadista em solo sírio, para frear seus avanços de maneira mais efetiva, mas insistiu que a solução ao problema passa por uma estratégia de integração regional para combater os grupos mais extremistas. O Pentágono informou que a campanha está custando em média US$ 7,5 milhões diários.
Obama deve buscar apoios para sua estratégia entre seus parceiros da Otan na cúpula da organização militar na próxima quinta-feira e sexta-feira no País de Gales (Reino Unido).
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