ONU destaca compromisso político por redução da fome na América Latina
Santiago (Chile), 16 set (EFE).- A América Latina e o Caribe são as regiões que mais avançaram ao longo da última década na erradicação da fome, devido ao compromisso político dos países envolvidos, afirmou nesta terça-feira no Chile um representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, sigla em inglês).
"O compromisso político é fundamental para a erradicação da fome, e a América Latina e o Caribe são exemplos deste compromisso para o resto do mundo", afirmou Raúl Benítez, representante da FAO.
Benítez comentou o relatório sobre o estado da insegurança alimentícia no mundo divulgado com outros dois órgãos da ONU: o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
O estudo revelou que o número de pessoas que sofrem com a fome na região caiu de 68,5 milhões, em 1992, para 37 milhões na atualidade, o que equivale a uma redução de 15,3% para 6,1% da população.
A ação política foi concretizada em diferentes níveis: do ponto de vista regional, com os esforços da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC); sub-regional, com organismos como Unasul, Mercosul, Caricom e outros; e nacional, com as medidas promovidas pelos governos.
Benítez afirmou que o crescimento econômico de boa parte dos países latino-americanos e caribenhos foi acompanhado por políticas sociais "muito ativas" para combater a fome, como programas de transferência condicionada de renda, de alimentação escolar e de apoio à agricultura familiar.
Apesar dos avanços na região, existem diferenças notáveis entre as nações. Um grupo de países conseguiu reduzir a taxa de habitantes afligidos pela fome para menos de 5%, entre eles estão Brasil, Cuba, Argentina, Chile, México, Uruguai e Venezuela.
Em nações como Colômbia, Equador e Paraguai, a porcentagem de famintos supera os 10%, enquanto a Bolívia, com 19,5%, tem a taxa mais elevada da América Latina. Em nível regional, a situação mais delicada é a do Haiti, onde quase 52% da população está desnutrida, segundo o relatório.
Além da pobreza, outro fator que influencia a segurança alimentar é a mudança climática, que afeta a disponibilidade de alimentos e provoca seca e inundações na região.
Raúl Benítez explicou que uma das zonas mais atingidas por este problema é o Caribe, que sofre com tempestades tropicais e furacões, além de alguns países centro-americanos que sofrem com uma grave seca.
O representante da FAO ressaltou que nesses lugares foram adotadas medidas políticas para preservar a renda dos produtores que perderam uma parte ou a totalidade das colheitas.
"O compromisso político é fundamental para a erradicação da fome, e a América Latina e o Caribe são exemplos deste compromisso para o resto do mundo", afirmou Raúl Benítez, representante da FAO.
Benítez comentou o relatório sobre o estado da insegurança alimentícia no mundo divulgado com outros dois órgãos da ONU: o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
O estudo revelou que o número de pessoas que sofrem com a fome na região caiu de 68,5 milhões, em 1992, para 37 milhões na atualidade, o que equivale a uma redução de 15,3% para 6,1% da população.
A ação política foi concretizada em diferentes níveis: do ponto de vista regional, com os esforços da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC); sub-regional, com organismos como Unasul, Mercosul, Caricom e outros; e nacional, com as medidas promovidas pelos governos.
Benítez afirmou que o crescimento econômico de boa parte dos países latino-americanos e caribenhos foi acompanhado por políticas sociais "muito ativas" para combater a fome, como programas de transferência condicionada de renda, de alimentação escolar e de apoio à agricultura familiar.
Apesar dos avanços na região, existem diferenças notáveis entre as nações. Um grupo de países conseguiu reduzir a taxa de habitantes afligidos pela fome para menos de 5%, entre eles estão Brasil, Cuba, Argentina, Chile, México, Uruguai e Venezuela.
Em nações como Colômbia, Equador e Paraguai, a porcentagem de famintos supera os 10%, enquanto a Bolívia, com 19,5%, tem a taxa mais elevada da América Latina. Em nível regional, a situação mais delicada é a do Haiti, onde quase 52% da população está desnutrida, segundo o relatório.
Além da pobreza, outro fator que influencia a segurança alimentar é a mudança climática, que afeta a disponibilidade de alimentos e provoca seca e inundações na região.
Raúl Benítez explicou que uma das zonas mais atingidas por este problema é o Caribe, que sofre com tempestades tropicais e furacões, além de alguns países centro-americanos que sofrem com uma grave seca.
O representante da FAO ressaltou que nesses lugares foram adotadas medidas políticas para preservar a renda dos produtores que perderam uma parte ou a totalidade das colheitas.
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