Primeiro-ministro da Irlanda afirma que seguirá de perto mudanças na Escócia
Dublin, 19 set (EFE).- O primeiro-ministro da Irlanda, Enda Kenny, assegurou nesta sexta-feira que seu governo "seguirá muito de perto" as mudanças políticas na Escócia depois que seu eleitorado rejeitou em referendo a independência do país do Reino Unido.
"O povo escocês se pronunciou. Respeitamos sua decisão democrática para que a Escócia permaneça no Reino Unido", disse Kenny após a confirmação que a campanha do "não" obteve 55% dos votos, contra 45% do "sim".
Segundo o líder irlandês, a atenção está agora centrada na reação do governo de Londres, que se viu obrigado a prometer a concessão de mais poderes ao parlamento de Edimburgo perante o avanço dos independentistas nas enquetes prévias à consulta de ontem.
"A atenção agora se centra sobre as mudanças que seguramente ocorrerão depois do referendo, particularmente os relacionados com a devolução de poderes. Seguiremos muito de perto esse processo na Irlanda", declarou o primeiro-ministro.
Kenny ressaltou que a Escócia seguirá sendo um país vizinho, amigo e parceiro na esfera política, econômica e cultural, ao mesmo tempo em que lembrou que as relações com o Reino Unido "nunca foram melhores".
"O povo escocês se pronunciou. Respeitamos sua decisão democrática para que a Escócia permaneça no Reino Unido", disse Kenny após a confirmação que a campanha do "não" obteve 55% dos votos, contra 45% do "sim".
Segundo o líder irlandês, a atenção está agora centrada na reação do governo de Londres, que se viu obrigado a prometer a concessão de mais poderes ao parlamento de Edimburgo perante o avanço dos independentistas nas enquetes prévias à consulta de ontem.
"A atenção agora se centra sobre as mudanças que seguramente ocorrerão depois do referendo, particularmente os relacionados com a devolução de poderes. Seguiremos muito de perto esse processo na Irlanda", declarou o primeiro-ministro.
Kenny ressaltou que a Escócia seguirá sendo um país vizinho, amigo e parceiro na esfera política, econômica e cultural, ao mesmo tempo em que lembrou que as relações com o Reino Unido "nunca foram melhores".
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