Novo secretário da Otan, Stoltenberg quer relação construtiva com a Rússia
Bruxelas, 1 out (EFE).- O novo secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, garantiu nesta quarta-feira ao tomar posse do cargo que não é contraditório criar uma Aliança Atlântica "forte" e manter uma relação "construtiva" e de cooperação com a Rússia, a quem pediu que respeite a legislação internacional.
"Não há contradição entre aspirar uma relação construtiva com a Rússia e impulsionar uma Otan forte", assegurou o ex-primeiro-ministro norueguês na primeira entrevista coletiva que oferece em seu novo posto à frente da Aliança Atlântica.
Para Stoltenberg, uma Otan forte "é uma pré-condição e a melhor maneira de construir uma relação de cooperação" com a Rússia de novo, depois de as relações bilaterais erodirem por causa do papel russo na crise da Ucrânia.
O novo secretário-geral aliado lembrou que na recente cúpula da Otan realizada no País de Gales (Reino Unido) no início de setembro, os Estados-membros concordaram que a Rússia "está violando suas obrigações internacionais e a lei internacional" no conflito ucraniano.
"Mas também dissemos na cúpula que aspiramos uma relação construtiva e de cooperação" com esse país, apontou.
Stoltenberg considerou uma "oportunidade" o cessar-fogo no leste da Ucrânia entre as tropas governamentais e os separatistas pró-Rússia, apesar de que Moscou "mantém sua capacidade de desestabilizar" o país com ajuda militar aos rebeldes.
"Temos que ver se a Rússia muda seu comportamento e suas ações para cumprir a lei internacional e suas obrigações internacionais", acrescentou, pois segundo ele a atual crise na Ucrânia foi "causada por uma intervenção militar da Rússia e representa o principal desafio para a segurança euroatlântica".
Stoltenberg deixou claro que a Otan "não procura o confronto com a Rússia", mas ressaltou: "não podemos e não vamos comprometer os princípios em que se baseiam nossa Aliança e a segurança na Europa e na América do Norte".
As patrulhas aéreas aliadas continuarão a operar sobre o Báltico e continuarão a haver desdobramentos navais no Mar Báltico e no Mar Negro, a rotação de forças enquanto os exercícios continuarem no leste da Europa "por quanto tempo for necessário".
"Nossas tropas estão preparadas para serem enviadas em dias. Para demonstrar que a Otan está determinada a deter qualquer agressão", destacou.
Stoltenberg lembrou que o artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte, sobre a defesa dos aliados, continua sendo "a pedra angular" da organização, e anunciou que nos próximos dias viajará para Polônia e Turquia, aliados que invocaram esse artigo no passado.
"Não há contradição entre aspirar uma relação construtiva com a Rússia e impulsionar uma Otan forte", assegurou o ex-primeiro-ministro norueguês na primeira entrevista coletiva que oferece em seu novo posto à frente da Aliança Atlântica.
Para Stoltenberg, uma Otan forte "é uma pré-condição e a melhor maneira de construir uma relação de cooperação" com a Rússia de novo, depois de as relações bilaterais erodirem por causa do papel russo na crise da Ucrânia.
O novo secretário-geral aliado lembrou que na recente cúpula da Otan realizada no País de Gales (Reino Unido) no início de setembro, os Estados-membros concordaram que a Rússia "está violando suas obrigações internacionais e a lei internacional" no conflito ucraniano.
"Mas também dissemos na cúpula que aspiramos uma relação construtiva e de cooperação" com esse país, apontou.
Stoltenberg considerou uma "oportunidade" o cessar-fogo no leste da Ucrânia entre as tropas governamentais e os separatistas pró-Rússia, apesar de que Moscou "mantém sua capacidade de desestabilizar" o país com ajuda militar aos rebeldes.
"Temos que ver se a Rússia muda seu comportamento e suas ações para cumprir a lei internacional e suas obrigações internacionais", acrescentou, pois segundo ele a atual crise na Ucrânia foi "causada por uma intervenção militar da Rússia e representa o principal desafio para a segurança euroatlântica".
Stoltenberg deixou claro que a Otan "não procura o confronto com a Rússia", mas ressaltou: "não podemos e não vamos comprometer os princípios em que se baseiam nossa Aliança e a segurança na Europa e na América do Norte".
As patrulhas aéreas aliadas continuarão a operar sobre o Báltico e continuarão a haver desdobramentos navais no Mar Báltico e no Mar Negro, a rotação de forças enquanto os exercícios continuarem no leste da Europa "por quanto tempo for necessário".
"Nossas tropas estão preparadas para serem enviadas em dias. Para demonstrar que a Otan está determinada a deter qualquer agressão", destacou.
Stoltenberg lembrou que o artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte, sobre a defesa dos aliados, continua sendo "a pedra angular" da organização, e anunciou que nos próximos dias viajará para Polônia e Turquia, aliados que invocaram esse artigo no passado.
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