Termina sem avanços claros a oitava rodada de negociação nuclear com o Irã
Viena, 16 out (EFE). - A oitava rodada de contatos para fechar um acordo sobre o programa nuclear iraniano terminou nesta quinta-feira em Viena sem avanços claros, faltando seis semanas para a data limite de fechamento da negociação.
No encontro participaram os responsáveis de Relações Exteriores da União Europeia (UE), Catherine Ashton; Irã, Mohammed Yavad Zarif; e dos Estados Unidos, John Kerry. Os três mantiveram desde a terça-feira passada encontros, na tentativa de dar andamento a uma negociação lançada em novembro passado e cujo objetivo é fechar um acordo que dê garantias de que o Irã não pode nem quer fazer uma arma nuclear em curto prazo.
Zarif, o único que fez declarações à imprensa, indicou esta manhã que as negociações são "muito difíceis", embora mantivesse a confiança que se possa chegar a um acordo para 24 de novembro.
Após ter conseguido certos avanços nas rodadas anteriores, os negociadores entraram no cerne da questão: os limites e a amplitude que deve ter o futuro programa atômico iraniano.
O ponto mais delicado é a escala do enriquecimento de urânio, um material que tem duplo uso e que, em função de sua pureza, pode servir tanto para gerar energia elétrica em uma usina nuclear quanto para alimentar uma bomba atômica. Por outro lado, a velocidade do fim das sanções internacionais que pesam sobre o Irã é outro ponto de conflito.
O governo iraniano aspira a aligeirar essas cargas de forma rápida após assinar um acordo, enquanto as potências propõem uma retirada gradual à medida que se cumpra o pacto. A comunidade internacional teme que, sob o guarda-chuva de um programa atômico civil, o Irã pretenda contar com armamento nuclear, o que o Teerã sempre negou.
No encontro participaram os responsáveis de Relações Exteriores da União Europeia (UE), Catherine Ashton; Irã, Mohammed Yavad Zarif; e dos Estados Unidos, John Kerry. Os três mantiveram desde a terça-feira passada encontros, na tentativa de dar andamento a uma negociação lançada em novembro passado e cujo objetivo é fechar um acordo que dê garantias de que o Irã não pode nem quer fazer uma arma nuclear em curto prazo.
Zarif, o único que fez declarações à imprensa, indicou esta manhã que as negociações são "muito difíceis", embora mantivesse a confiança que se possa chegar a um acordo para 24 de novembro.
Após ter conseguido certos avanços nas rodadas anteriores, os negociadores entraram no cerne da questão: os limites e a amplitude que deve ter o futuro programa atômico iraniano.
O ponto mais delicado é a escala do enriquecimento de urânio, um material que tem duplo uso e que, em função de sua pureza, pode servir tanto para gerar energia elétrica em uma usina nuclear quanto para alimentar uma bomba atômica. Por outro lado, a velocidade do fim das sanções internacionais que pesam sobre o Irã é outro ponto de conflito.
O governo iraniano aspira a aligeirar essas cargas de forma rápida após assinar um acordo, enquanto as potências propõem uma retirada gradual à medida que se cumpra o pacto. A comunidade internacional teme que, sob o guarda-chuva de um programa atômico civil, o Irã pretenda contar com armamento nuclear, o que o Teerã sempre negou.
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