Começam operações de retirada da cobertura do reator 1 de Fukushima
Tóquio, 22 out (EFE).- A usina nuclear de Fukushima começará nesta quarta-feira um longo e delicado processo de retirada da cobertura que envolve o reator 1, de modo a evitar a dispersão de material radioativo no ar antes do desmantelamento total da unidade.
A operadora da usina, Tokyo Electric Power (TEPCO) informou que vários operários perfurarão meia centena de buracos no teto da cobertura.
Este revestimento de poliéster foi colocado há três anos sobre o edifício do reator para ajudar a reduzir as emissões radioativas. Ele sofreu uma explosão por causa da concentração de hidrogênio no acidente de 2011.
Através desses buracos será inserido um produto químico para fixar o pó que está em suspensão no edifício e evitar que as partículas radioativas se espalhem no ar quando o revestimento for retirado.
A TEPCO anunciou inicialmente que a retirada da cobertura começaria em julho, mas decidiu adiá-la porque foi detectada a presença de material radioativo em arrozais próximos à usina, aparentemente pelo pó levantado na retirada de escombros que circundavam o reator 3.
O passo seguinte será a retirada parcial, na semana que vem, da parte superior da cobertura para checar se o pó se dispersa ou não.
As operações em grande escala para tirar o revestimento não será iniciada antes de março de 2015.
A retirada dos escombros deixados pela explosão de hidrogênio começará em 2016, e em 2017 o objetivo é começar a retirar as barras de urânio da piscina de combustível que há no edifício do reator.
A parte mais difícil, a retirada do urânio parcialmente fundido da unidade de fusão ainda não tem data prevista, pois seu interior ainda não pôde ser acessado devido aos altíssimos níveis de radiação.
Devido à enorme complexidade do processo calcula-se que o desmantelamento total dos reatores de Fukushima deve levar entre 25 e 35 anos.
O acidente em Fukushima, provocado pelo terremoto e tsunami de março de 2011, foi o pior desde o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Suas emissões e vazamentos radioativos ainda mantêm milhares de pessoas que viviam em torno da central fora de suas casas, e afetaram gravemente a agricultura, a pesca e a pecuária local.
A operadora da usina, Tokyo Electric Power (TEPCO) informou que vários operários perfurarão meia centena de buracos no teto da cobertura.
Este revestimento de poliéster foi colocado há três anos sobre o edifício do reator para ajudar a reduzir as emissões radioativas. Ele sofreu uma explosão por causa da concentração de hidrogênio no acidente de 2011.
Através desses buracos será inserido um produto químico para fixar o pó que está em suspensão no edifício e evitar que as partículas radioativas se espalhem no ar quando o revestimento for retirado.
A TEPCO anunciou inicialmente que a retirada da cobertura começaria em julho, mas decidiu adiá-la porque foi detectada a presença de material radioativo em arrozais próximos à usina, aparentemente pelo pó levantado na retirada de escombros que circundavam o reator 3.
O passo seguinte será a retirada parcial, na semana que vem, da parte superior da cobertura para checar se o pó se dispersa ou não.
As operações em grande escala para tirar o revestimento não será iniciada antes de março de 2015.
A retirada dos escombros deixados pela explosão de hidrogênio começará em 2016, e em 2017 o objetivo é começar a retirar as barras de urânio da piscina de combustível que há no edifício do reator.
A parte mais difícil, a retirada do urânio parcialmente fundido da unidade de fusão ainda não tem data prevista, pois seu interior ainda não pôde ser acessado devido aos altíssimos níveis de radiação.
Devido à enorme complexidade do processo calcula-se que o desmantelamento total dos reatores de Fukushima deve levar entre 25 e 35 anos.
O acidente em Fukushima, provocado pelo terremoto e tsunami de março de 2011, foi o pior desde o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Suas emissões e vazamentos radioativos ainda mantêm milhares de pessoas que viviam em torno da central fora de suas casas, e afetaram gravemente a agricultura, a pesca e a pecuária local.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.