Ricky Martin lamenta decisão judicial contra casamentos gays em Porto Rico
San Juan, 24 out (EFE). - O cantor porto-riquenho Ricky Martin lamentou nesta sexta-feira à decisão do juiz federal Juan Pérez Giménez de rejeitar um processo apresentado por vários casais homossexuais que solicitavam que seus casamentos feitos nos Estados Unidos fossem reconhecidos na ilha.
"Lamento a decisão de Porto Rico sobre #matrimonioigualitario, mas sei que venceremos em apelação. Todos os direitos para todos os amores", disse o artista em sua conta no Twitter.
O juiz negou nesta semana o pedido que a ativista Ada Conde e sua esposa, Ivonne Álvarez, apresentaram e o qual depois se somaram outros casais que buscavam conseguir driblar o artigo 68 do Código Civil de Porto Rico, que estabelece casamento como sendo a união entre um homem e uma mulher.
A reação de Martin se soma à do diretor-executivo da Seção de Porto Rico da Anistia Internacional, Pedro Santiago, que ontem destacou em comunicado que a decisão é discriminatória e atenta contra os direitos humanos dos homossexuais e seus familiares.
"A luta das litigantes é uma reivindicação para que os casais do mesmo sexo possam conquistar às mesmas proteções que o Estado fornece aos casais heterossexuais", indicou Santiago.
Ele lembrou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que todas as pessoas nascessem livres e iguais em dignidade e direitos, além de reconhecer, entre muitos outros, o direito a sua própria identidade, a não ser discriminado e a formar uma família.
Na opinião de Giménez, a política porto-riquenha quanto aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo não deve ser dos juízes, mas sim o poder legislativo da ilha, após o debate entre a cidadania e seus representantes eleitos.
"Da Constituição de Porto Rico não emana o direito ao casamento entre o mesmo sexo, por isso o Estado Livre Associado (de Porto Rico) não está obrigado a reconhecer tais uniões", disse o juiz ao argumentar sua decisão.
"Lamento a decisão de Porto Rico sobre #matrimonioigualitario, mas sei que venceremos em apelação. Todos os direitos para todos os amores", disse o artista em sua conta no Twitter.
O juiz negou nesta semana o pedido que a ativista Ada Conde e sua esposa, Ivonne Álvarez, apresentaram e o qual depois se somaram outros casais que buscavam conseguir driblar o artigo 68 do Código Civil de Porto Rico, que estabelece casamento como sendo a união entre um homem e uma mulher.
A reação de Martin se soma à do diretor-executivo da Seção de Porto Rico da Anistia Internacional, Pedro Santiago, que ontem destacou em comunicado que a decisão é discriminatória e atenta contra os direitos humanos dos homossexuais e seus familiares.
"A luta das litigantes é uma reivindicação para que os casais do mesmo sexo possam conquistar às mesmas proteções que o Estado fornece aos casais heterossexuais", indicou Santiago.
Ele lembrou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que todas as pessoas nascessem livres e iguais em dignidade e direitos, além de reconhecer, entre muitos outros, o direito a sua própria identidade, a não ser discriminado e a formar uma família.
Na opinião de Giménez, a política porto-riquenha quanto aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo não deve ser dos juízes, mas sim o poder legislativo da ilha, após o debate entre a cidadania e seus representantes eleitos.
"Da Constituição de Porto Rico não emana o direito ao casamento entre o mesmo sexo, por isso o Estado Livre Associado (de Porto Rico) não está obrigado a reconhecer tais uniões", disse o juiz ao argumentar sua decisão.
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