Argentina ordena a detenção de 20 acusados por crimes durante o franquismo
Buenos Aires, 31 out (EFE).- A Justiça argentina ordenou nesta sexta-feira a detenção de 20 acusados por crimes cometidos durante o regime de Francisco Franco (1939-1975) e os primeiros momentos da Transição espanhola (1975-1977), entre eles os ex-ministros Rodolfo Martín Villa e José Utrera Molina.
A magistrada argentina María Servini de Cubría, titular do Juizado Nacional, pediu à Interpol a detenção preventiva dos acusados com fins de extradição para serem interrogados, segundo indica o Centro de Informação Judicial (CIJ).
Martín Villa, ministro de Relações Sindicais entre 1975 e 1976 e que tinha ocupado previamente cargos de responsabilidade no regime franquista, é acusado de responsabilidade pela morte de cinco trabalhadores na cidade basca de Vitoria em março de 1976.
Utrera Molina, ministro da Habitação em 1973 secretário-geral do Movimento (1974-75), é acusado por sua responsabilidade na pena de morte do anarquista Salvador Puig Antich.
A juíza também pediu a detenção de Fernando Suárez, ministro do Trabalho e vice-presidente do governo em 1975, por sua suposta responsabilidade na pena de morte dos cinco últimos fuzilados pelo regime franquista em setembro de 1975 (dois membros da ETA e três da FRAP -Frente Revolucionária Antifascista e Patriótico).
María Servini de Cubría é a responsável pela causa aberta em Buenos Aires por crimes cometidos durante a Guerra Civil Espanhola e o franquismo, em virtude do princípio da Justiça universal, à qual se somaram vítimas tanto na Espanha como na Argentina.
A denúncia que originou essa investigação, apresentada em abril de 2010 por "delitos de genocídio e crimes contra a humanidade", abrange de 17 de julho de 1936, data do levante militar que iniciou a Guerra Civil espanhola, até 15 de junho de 1977, data das primeiras eleições democráticas na Espanha após a ditadura.
A magistrada argentina María Servini de Cubría, titular do Juizado Nacional, pediu à Interpol a detenção preventiva dos acusados com fins de extradição para serem interrogados, segundo indica o Centro de Informação Judicial (CIJ).
Martín Villa, ministro de Relações Sindicais entre 1975 e 1976 e que tinha ocupado previamente cargos de responsabilidade no regime franquista, é acusado de responsabilidade pela morte de cinco trabalhadores na cidade basca de Vitoria em março de 1976.
Utrera Molina, ministro da Habitação em 1973 secretário-geral do Movimento (1974-75), é acusado por sua responsabilidade na pena de morte do anarquista Salvador Puig Antich.
A juíza também pediu a detenção de Fernando Suárez, ministro do Trabalho e vice-presidente do governo em 1975, por sua suposta responsabilidade na pena de morte dos cinco últimos fuzilados pelo regime franquista em setembro de 1975 (dois membros da ETA e três da FRAP -Frente Revolucionária Antifascista e Patriótico).
María Servini de Cubría é a responsável pela causa aberta em Buenos Aires por crimes cometidos durante a Guerra Civil Espanhola e o franquismo, em virtude do princípio da Justiça universal, à qual se somaram vítimas tanto na Espanha como na Argentina.
A denúncia que originou essa investigação, apresentada em abril de 2010 por "delitos de genocídio e crimes contra a humanidade", abrange de 17 de julho de 1936, data do levante militar que iniciou a Guerra Civil espanhola, até 15 de junho de 1977, data das primeiras eleições democráticas na Espanha após a ditadura.
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