EUA denunciam eleições separatistas na Ucrânia e exigem que Rússia as condene
Washington, 31 out (EFE).- Os Estados Unidos denunciaram nesta sexta-feira como "ilegítimas" as eleições separatistas programadas para o domingo no leste da Ucrânia e exigiram que a Rússia as condene e não as utilize como "pretexto para enviar mais tropas e equipamentos militares para a Ucrânia".
"Exigimos que a Rússia, como signatária do protocolo de Minsk, se una ao secretário-geral da ONU, à União Europeia, ao Conselho da Europa e à comunidade internacional na condenação das eleições ilegítimas planejadas para este fim de semana", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca (NSC, sigla em inglês), Bernadette Meehan, em comunicado.
"Os Estados Unidos não reconhecerão nenhum resultado destas 'eleições' e convocamos todos os membros da comunidade internacional a fazer o mesmo", acrescentou.
A porta-voz advertiu que, "se estas 'eleições' se realizarem, serão uma violação à Constituição e às leis da Ucrânia e ao protocolo assinado no dia 5 de setembro em Minsk", que estabeleceu o cessar-fogo no país.
"Também alertamos a Rússia contra o uso destas 'eleições' como pretexto para introduzir mais tropas e equipamentos militares na Ucrânia, particularmente após indícios recentes de que o Exército russo está voltando a posicionar tropas na fronteira com o leste da Ucrânia", destacou.
Meehan lembrou que na segunda-feira passada, o presidente americano Barack Obama disse que seu governo "não reconhecerá nenhuma eleição em áreas controladas pelos separatistas que não esteja submetida à lei ucraniana e que não tenha o consentimento expresso da autoridade do governo ucraniano".
"As únicas eleições locais legítimas no leste da Ucrânia acontecerão em 7 de dezembro", segundo o estabelecido em lei aprovada pelo parlamento ucraniano, que concede aos rebeldes separatistas três anos de autonomia, sustentou.
A Rússia pediu que Kiev e o Ocidente reconheçam as eleições separatistas de domingo no leste da Ucrânia, alegando que os rebeldes pró-Rússia necessitam de líderes escolhidos democraticamente para conduzir as negociações de paz.
O Kremlin adiantou que reconhecerá os resultados do pleito nas áreas das regiões de Donetsk e Lugansk controladas pelas milícias rebeldes, que boicotaram as eleições legislativas ucranianas do último domingo.
A União Europeia, os Estados Unidos e a Otan consideram que as eleições ameaçam uma solução pacífica para o conflito, já que são mais um passo para a separação das regiões rebeldes.
"Exigimos que a Rússia, como signatária do protocolo de Minsk, se una ao secretário-geral da ONU, à União Europeia, ao Conselho da Europa e à comunidade internacional na condenação das eleições ilegítimas planejadas para este fim de semana", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca (NSC, sigla em inglês), Bernadette Meehan, em comunicado.
"Os Estados Unidos não reconhecerão nenhum resultado destas 'eleições' e convocamos todos os membros da comunidade internacional a fazer o mesmo", acrescentou.
A porta-voz advertiu que, "se estas 'eleições' se realizarem, serão uma violação à Constituição e às leis da Ucrânia e ao protocolo assinado no dia 5 de setembro em Minsk", que estabeleceu o cessar-fogo no país.
"Também alertamos a Rússia contra o uso destas 'eleições' como pretexto para introduzir mais tropas e equipamentos militares na Ucrânia, particularmente após indícios recentes de que o Exército russo está voltando a posicionar tropas na fronteira com o leste da Ucrânia", destacou.
Meehan lembrou que na segunda-feira passada, o presidente americano Barack Obama disse que seu governo "não reconhecerá nenhuma eleição em áreas controladas pelos separatistas que não esteja submetida à lei ucraniana e que não tenha o consentimento expresso da autoridade do governo ucraniano".
"As únicas eleições locais legítimas no leste da Ucrânia acontecerão em 7 de dezembro", segundo o estabelecido em lei aprovada pelo parlamento ucraniano, que concede aos rebeldes separatistas três anos de autonomia, sustentou.
A Rússia pediu que Kiev e o Ocidente reconheçam as eleições separatistas de domingo no leste da Ucrânia, alegando que os rebeldes pró-Rússia necessitam de líderes escolhidos democraticamente para conduzir as negociações de paz.
O Kremlin adiantou que reconhecerá os resultados do pleito nas áreas das regiões de Donetsk e Lugansk controladas pelas milícias rebeldes, que boicotaram as eleições legislativas ucranianas do último domingo.
A União Europeia, os Estados Unidos e a Otan consideram que as eleições ameaçam uma solução pacífica para o conflito, já que são mais um passo para a separação das regiões rebeldes.
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