EUA ampliam papel de suas tropas no Afeganistão em 2015, segundo NYT
Washington, 21 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou recentemente uma "ordem secreta" autorizando a ampliação do papel as tropas americanas no Afeganistão em 2015, que terão "um papel direto no combate", segundo informa com exclusividade "The New York Times".
Os acordos com o Afeganistão fechados este ano preveem a presença no país de 9.800 soldados americanos até o final de 2015 após a retirada da Otan este ano e com uma missão limitada a combater os resquícios da Al Qaeda e treinar e assistir às forças afegãs.
Segundo o "NYT", a mudança na estratégia responde às pressões do Pentágono para completar com sucesso a missão no Afeganistão, a guerra mais longa da história dos EUA, e permitiria às forças americanas executar missões contra os talibãs e outros grupos que sejam uma ameaça para elas ou para o Governo afegão.
A ordem presidencial autoriza sob determinadas circunstâncias os bombardeios americanos para apoiar as operações militares afegãs, assim como o desdobramento de tropas terrestres para ajudar em operações contra os talibãs.
Além disso, autoriza o uso de bombardeiros e "drones" (aviões não tripulados) para apoiar as tropas afegãs nas missões de combate, segundo detalharam ao jornal fontes da Administração, do Congresso e do Pentágono.
De acordo com o jornal, a decisão de Obama veio após uma longa discussão entre seus assessores, divididos entre os que defendiam não pôr em risco mais vidas americanas em 2015 (os da Segurança Nacional) e os que exigiam assegurar a missão tendo em vista os avanços jihadistas do Estado Islâmico (EI) no Iraque (Pentágono). EFE
cg/ma
Os acordos com o Afeganistão fechados este ano preveem a presença no país de 9.800 soldados americanos até o final de 2015 após a retirada da Otan este ano e com uma missão limitada a combater os resquícios da Al Qaeda e treinar e assistir às forças afegãs.
Segundo o "NYT", a mudança na estratégia responde às pressões do Pentágono para completar com sucesso a missão no Afeganistão, a guerra mais longa da história dos EUA, e permitiria às forças americanas executar missões contra os talibãs e outros grupos que sejam uma ameaça para elas ou para o Governo afegão.
A ordem presidencial autoriza sob determinadas circunstâncias os bombardeios americanos para apoiar as operações militares afegãs, assim como o desdobramento de tropas terrestres para ajudar em operações contra os talibãs.
Além disso, autoriza o uso de bombardeiros e "drones" (aviões não tripulados) para apoiar as tropas afegãs nas missões de combate, segundo detalharam ao jornal fontes da Administração, do Congresso e do Pentágono.
De acordo com o jornal, a decisão de Obama veio após uma longa discussão entre seus assessores, divididos entre os que defendiam não pôr em risco mais vidas americanas em 2015 (os da Segurança Nacional) e os que exigiam assegurar a missão tendo em vista os avanços jihadistas do Estado Islâmico (EI) no Iraque (Pentágono). EFE
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