Imigração para Reino Unido chega a 583 mil pessoas em um ano
Londres, 27 nov (EFE).- O Reino Unido recebeu 583 mil imigrantes de junho de 2013 até junho de 2014, contra os 502 mil registrados no mesmo período do ano anterior, informou nesta quinta-feira o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).
Os números representam um golpe para o governo do primeiro-ministro, o conservador David Cameron, que tinha fixado o objetivo de reduzir a imigração, política rejeitada pelos seus parceiros de Executivo, os liberais-democratas.
O ONS afirmou no relatório divulgado hoje que o aumento da imigração durante esses doze meses foi "significativo" do "ponto de vista estatístico".
Segundo a análise, o aumento da imigração foi propiciado, entre outros fatores, principalmente pela chegada ao Reino Unido de cidadãos procedentes da União Europeia (UE), e em menor escala de pessoas oriundas de países de fora do bloco.
A imigração líquida no Reino Unido -diferença entre os cidadãos que chegam e os que deixam o país- foi de 260 mil pessoas entre os meses de junho de 2013 e de 2014, frente aos 182 mil computados nesse mesmo período do ano anterior.
A ministra do Interior do Reino Unido, Theresa May, afirmou hoje que os fluxos migratórios na UE bloquearam os esforços efetuados pelo governo para situar o número da imigração líquida anual abaixo de 100 mil. Segundo May, é "improvável" que esse objetivo seja alcançado antes do final desta legislatura, em maio.
Por sua parte, o vice-primeiro-ministro britânico, o liberal- democrata Nick Clegg, disse hoje que o fracasso de seus parceiros conservadores para reduzir a imigração está destruindo a confiança dos cidadãos.
"Esta é uma preocupação dos conservadores. Eles fizeram essa promessa. Agora quebraram a promessa e têm que se sentir envergonhados por isso", declarou Clegg à emissora de rádio "LBC".
De acordo com o "número dois" do Executivo de Londres, o fracasso conservador destrói a "confiança" da cidadania no "sistema de imigração".
Os números representam um golpe para o governo do primeiro-ministro, o conservador David Cameron, que tinha fixado o objetivo de reduzir a imigração, política rejeitada pelos seus parceiros de Executivo, os liberais-democratas.
O ONS afirmou no relatório divulgado hoje que o aumento da imigração durante esses doze meses foi "significativo" do "ponto de vista estatístico".
Segundo a análise, o aumento da imigração foi propiciado, entre outros fatores, principalmente pela chegada ao Reino Unido de cidadãos procedentes da União Europeia (UE), e em menor escala de pessoas oriundas de países de fora do bloco.
A imigração líquida no Reino Unido -diferença entre os cidadãos que chegam e os que deixam o país- foi de 260 mil pessoas entre os meses de junho de 2013 e de 2014, frente aos 182 mil computados nesse mesmo período do ano anterior.
A ministra do Interior do Reino Unido, Theresa May, afirmou hoje que os fluxos migratórios na UE bloquearam os esforços efetuados pelo governo para situar o número da imigração líquida anual abaixo de 100 mil. Segundo May, é "improvável" que esse objetivo seja alcançado antes do final desta legislatura, em maio.
Por sua parte, o vice-primeiro-ministro britânico, o liberal- democrata Nick Clegg, disse hoje que o fracasso de seus parceiros conservadores para reduzir a imigração está destruindo a confiança dos cidadãos.
"Esta é uma preocupação dos conservadores. Eles fizeram essa promessa. Agora quebraram a promessa e têm que se sentir envergonhados por isso", declarou Clegg à emissora de rádio "LBC".
De acordo com o "número dois" do Executivo de Londres, o fracasso conservador destrói a "confiança" da cidadania no "sistema de imigração".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.