OEA aprova resolução de apoio ao restabelecimento de relações EUA-Cuba
Washington, 22 dez (EFE).- A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou nesta segunda-feira, por aclamação, uma resolução de apoio ao restabelecimento das relações bilaterais entre Estados Unidos e Cuba, após divergências nas negociações do texto, pois alguns países, como Bolívia, Equador e Venezuela, queriam incluir uma menção ao embargo econômico no texto.
Após horas de debate público e a portas fechadas, finalmente os Estados aprovaram uma fórmula que não inclui a menção ao embargo e que comemora a histórica aproximação entre Washington e Havana anunciada na semana passada.
Apesar de todos os países terem concordado em apontar a aproximação como um fato "histórico", o desencontro aconteceu por uma menção ao fim do embargo econômico, proposta pela Bolívia e apoiada por Nicarágua, Venezuela, Equador e El Salvador, que não contou com os votos suficientes.
Uma primeira minuta estava pronta desde a sexta-feira, mas a proposta da Bolívia obrigou os representantes permanentes a solicitarem mais tempo para que pudessem entrar em contato com seus países para determinar a posição oficial de suas delegações.
A menção pedia "votos para que a resolução seja um sinal inequívoco do almejado fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro que afeta Cuba e seu povo".
Eram necessários 18 votos para que a menção fosse incluída no texto final, mas a proposta recebeu um voto contra, o dos Estados Unidos, e 27 abstenções.
O texto final manifesta a "profunda satisfação" da OEA pela decisão anunciada, "reitera o compromisso das Américas com o diálogo entre os Estados soberanos e expressa seu apoio à implementação das medidas em favor da completa normalização das relações bilaterais".
Bolívia, Venezuela e Nicarágua se juntaram à votação por aclamação da declaração, mas afirmaram que incluirão notas de pé de página que reflitam sua posição.
A Venezuela também tinha pedido a mudança no texto da palavra "normalização" por "restabelecimento" das relações, por entender que "só poderemos falar de normalização de relações quando acabar o bloqueio sobre Cuba", uma proposta que também não foi aprovada.
Vários representantes ressaltaram que seria importante que a OEA, organização que reúne todos os países do continente, desse uma resposta o mais rápido possível para esse fato "histórico sem precedentes".
"O que nos traz aqui é permitir ao conselho permanente felicitar às duas nações irmãs que tomaram esta decisão histórica de retomar relações, sem nos aprofundarmos em detalhes de consideração política", disse o representante permanente haitiano, Bocchit Edmond,
"A OEA deve se pronunciar sobre esse acontecimento, que é histórico para a região", acrescentou Edmond.
Nessa mesma linha se posicionou o embaixador da Colômbia, Andrés González, ao considerar que "não pode existir o silêncio desta organização frente a um fato histórico que divide em duas partes a história de nosso continente".
Após horas de debate público e a portas fechadas, finalmente os Estados aprovaram uma fórmula que não inclui a menção ao embargo e que comemora a histórica aproximação entre Washington e Havana anunciada na semana passada.
Apesar de todos os países terem concordado em apontar a aproximação como um fato "histórico", o desencontro aconteceu por uma menção ao fim do embargo econômico, proposta pela Bolívia e apoiada por Nicarágua, Venezuela, Equador e El Salvador, que não contou com os votos suficientes.
Uma primeira minuta estava pronta desde a sexta-feira, mas a proposta da Bolívia obrigou os representantes permanentes a solicitarem mais tempo para que pudessem entrar em contato com seus países para determinar a posição oficial de suas delegações.
A menção pedia "votos para que a resolução seja um sinal inequívoco do almejado fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro que afeta Cuba e seu povo".
Eram necessários 18 votos para que a menção fosse incluída no texto final, mas a proposta recebeu um voto contra, o dos Estados Unidos, e 27 abstenções.
O texto final manifesta a "profunda satisfação" da OEA pela decisão anunciada, "reitera o compromisso das Américas com o diálogo entre os Estados soberanos e expressa seu apoio à implementação das medidas em favor da completa normalização das relações bilaterais".
Bolívia, Venezuela e Nicarágua se juntaram à votação por aclamação da declaração, mas afirmaram que incluirão notas de pé de página que reflitam sua posição.
A Venezuela também tinha pedido a mudança no texto da palavra "normalização" por "restabelecimento" das relações, por entender que "só poderemos falar de normalização de relações quando acabar o bloqueio sobre Cuba", uma proposta que também não foi aprovada.
Vários representantes ressaltaram que seria importante que a OEA, organização que reúne todos os países do continente, desse uma resposta o mais rápido possível para esse fato "histórico sem precedentes".
"O que nos traz aqui é permitir ao conselho permanente felicitar às duas nações irmãs que tomaram esta decisão histórica de retomar relações, sem nos aprofundarmos em detalhes de consideração política", disse o representante permanente haitiano, Bocchit Edmond,
"A OEA deve se pronunciar sobre esse acontecimento, que é histórico para a região", acrescentou Edmond.
Nessa mesma linha se posicionou o embaixador da Colômbia, Andrés González, ao considerar que "não pode existir o silêncio desta organização frente a um fato histórico que divide em duas partes a história de nosso continente".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.