Paraguai queima plantação de maconha avaliada em US$ 3,6 milhões
Agentes antinarcóticos queimaram seis hectares e meio de plantação de maconha no nordeste do Paraguai, na fronteira com o Brasil e cujo valor estimado no mercado negro é de US$ 3,6 milhões, informou nesta quarta-feira (14) a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas).
A operação aconteceu em uma propriedade na zona rural no departamento de Amambay que estava preparada para a produção e processamento de maconha, segundo o comunicado.
As plantas, que foram cortadas e queimadas após uma ordem judicial, estavam divididas em três partes e poderiam produzir 18 toneladas de maconha, de acordo com as estimativas da Senad.
Foram encontrados também equipamentos para prensar a droga, que foram também incinerados.
Amambay e o departamento de Canindeyú, também na fronteira com o Brasil, são os principais focos de produção e tráfico de maconha do Paraguai, o principal exportador da droga na América do Sul.
No último fim de semana, um vereador de uma cidade de Canindeyú foi detido com uma tonelada de maconha em casa.
A Senad vinculou o vereador com Vilmar Acosta, ex-prefeito do Partido Colorado que está foragido desde outubro e é acusado de ser o autor intelectual do assassinato do jornalista Pablo Medina e de Antonia Almada, seu assistente.
Além disso, Vilmar Acosta é acusado de produzir, armazenar e traficar maconha.
Medina investigava a possível infiltração de chefes do tráfico de maconha na classe política de Canindeyú.
A maioria da droga paraguaia tem como destino o Brasil.
Em dezembro, a Senad calculou que no país havia entre quatro mil e seis mil hectares de plantações de maconha, que produzem 30 mil toneladas da droga em várias colheitas ao ano.
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