Partidos árabes concorrerão juntos pela primeira vez nas eleições israelenses
Jerusalém, 25 jan (EFE).- Os partidos da minoria árabe de Israel concorrerão, pela primeira vez na história política local, em uma lista conjunta após alcançar um acordo que negociavam há semanas, informa neste domingo o jornal "Ha'aretz".
O acordo, administrado com a ajuda de dirigentes e idosos desta comunidade de 1,5 milhão de pessoas (20% da população de Israel), representa um marco na história política do país, e poderia se transformar em um dos principais grupos parlamentares do parlamento (Knesset).
"Esta é uma mensagem coletiva da minoria árabe a todos os racistas", disse o deputado Ahmed Tibi, líder do partido Ta'al, que ocupará o quarto posto de uma lista que combina islamitas, laicos, democratas, nacionalistas e ex-comunistas.
A iniciativa de unir forças para o pleito antecipado de 17 de março surgiu quando uma lei promovida pelo partido nacionalista Israel Beteinu elevou a barreira de acesso ao parlamento israelense a 3,25% dos votos válidos.
A nova legislação ameaçava deixar de fora duas das quatro formações da minoria árabe, que viu a medida como uma tentativa de separá-la do poder legislativo.
Dov Jenin, o único judeu da lista e membro da frente pela igualdade Hadash (ex-comunista), explicou que "esta aposta estende sua mão a todas as forças democráticas em Israel, a todas as forças que apoiam a paz, a justiça e a igualdade, e a todos os que se opõem ao racismo".
Segundo o acordo de coalizão, o dirigente desta formação, Aiman Oude, liderará a nova aliança de partidos árabes, da qual também farão parte o Pacto Nacional Democrático (Balad), a Lista Árabe Unida e o Movimento Árabe pela Renovação, estes dois últimos já aliados em uma só formação nas últimas eleições legislaturas.
Até agora a minoria árabe tinha participado das eleições israelenses separadamente, obtendo cada uma entre três e quatro cadeiras, e um máximo de 11 no total.
O acordo, administrado com a ajuda de dirigentes e idosos desta comunidade de 1,5 milhão de pessoas (20% da população de Israel), representa um marco na história política do país, e poderia se transformar em um dos principais grupos parlamentares do parlamento (Knesset).
"Esta é uma mensagem coletiva da minoria árabe a todos os racistas", disse o deputado Ahmed Tibi, líder do partido Ta'al, que ocupará o quarto posto de uma lista que combina islamitas, laicos, democratas, nacionalistas e ex-comunistas.
A iniciativa de unir forças para o pleito antecipado de 17 de março surgiu quando uma lei promovida pelo partido nacionalista Israel Beteinu elevou a barreira de acesso ao parlamento israelense a 3,25% dos votos válidos.
A nova legislação ameaçava deixar de fora duas das quatro formações da minoria árabe, que viu a medida como uma tentativa de separá-la do poder legislativo.
Dov Jenin, o único judeu da lista e membro da frente pela igualdade Hadash (ex-comunista), explicou que "esta aposta estende sua mão a todas as forças democráticas em Israel, a todas as forças que apoiam a paz, a justiça e a igualdade, e a todos os que se opõem ao racismo".
Segundo o acordo de coalizão, o dirigente desta formação, Aiman Oude, liderará a nova aliança de partidos árabes, da qual também farão parte o Pacto Nacional Democrático (Balad), a Lista Árabe Unida e o Movimento Árabe pela Renovação, estes dois últimos já aliados em uma só formação nas últimas eleições legislaturas.
Até agora a minoria árabe tinha participado das eleições israelenses separadamente, obtendo cada uma entre três e quatro cadeiras, e um máximo de 11 no total.
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