Presidente turco pede participação de países ricos na reconstrução da Somália
Mogadíscio, 25 jan (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu neste domingo aos países ricos para que ajudem na reconstrução da Somália durante sua visita a capital do país, Mogadíscio, onde seu governo construirá diversos imóveis.
"Vamos construir 10 mil casas e fazer o planejamento urbano de Mogadíscio para mudar a aparência da cidade em dois anos", anunciou Erdogan depois de se reunir com o presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud.
Erdogan visitou Mogadíscio hoje apenas dois dias após a missão diplomática turca sofrer um atentado no hotel em que estava hospedada na capital somali, onde morreram quatro pessoas.
"A razão da minha vinda a uma cidade depois de atentarem contra meus diplomatas é para mostrar ao mundo que os turcos querem ajudar o povo da Somália, que foi abandonado", disse.
O presidente turco, que se tornou em 2011 o primeiro líder a visitar a Somália após duas décadas de guerra civil, se comprometeu a duplicar as ajudas para continuar impulsionando o desenvolvimento do país.
"Estou feliz de voltar à Somália. Posso ver o desenvolvimento em massa que aconteceu após a minha chegada em 2011. Me sinto feliz em ver que a Turquia ajudou à Somália", comemorou.
Erdogan pediu à comunidade internacional para mudar os métodos de com que atualmente apoia o país por outros de prestação de serviços.
"Há embaixadas que têm seu escritório dentro de um contêiner e mantêm reuniões diárias sem sentido. Nós estamos construindo a maior embaixada da Turquia no mundo em Mogadíscio", ressaltou.
Inicialmente, Erdogan tinha cancelado sua visita, prevista para sexta-feira passada, para ir ao funeral do rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz al Saud, justo no dia seguinte ao ataque do grupo terrorista Al-Shabaab ao hotel.
Ele viajou à Somália pela primeira vez em 2011, quando o país sofria uma grave crise de fome, que causou a morte de 291 mil pessoas.
"O dia em que o voo do primeiro-ministro turco aterrissou no Aeroporto de Mogadíscio em 2011, as crianças da Somália recuperaram a vontade de viver", ressaltou Hassan Sheikh Mohamud.
Aquela visita encorajou à comunidade internacional a reforçar seu papel na estabilização e reconstrução do Estado somali.
Atualmente, a Turquia está aumentando sua presença no país através de colaboração econômica e política, ajudada pelos valores muçulmanos que ambos compartilham.
A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, "senhores da guerra" e quadrilhas armadas.
"Vamos construir 10 mil casas e fazer o planejamento urbano de Mogadíscio para mudar a aparência da cidade em dois anos", anunciou Erdogan depois de se reunir com o presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud.
Erdogan visitou Mogadíscio hoje apenas dois dias após a missão diplomática turca sofrer um atentado no hotel em que estava hospedada na capital somali, onde morreram quatro pessoas.
"A razão da minha vinda a uma cidade depois de atentarem contra meus diplomatas é para mostrar ao mundo que os turcos querem ajudar o povo da Somália, que foi abandonado", disse.
O presidente turco, que se tornou em 2011 o primeiro líder a visitar a Somália após duas décadas de guerra civil, se comprometeu a duplicar as ajudas para continuar impulsionando o desenvolvimento do país.
"Estou feliz de voltar à Somália. Posso ver o desenvolvimento em massa que aconteceu após a minha chegada em 2011. Me sinto feliz em ver que a Turquia ajudou à Somália", comemorou.
Erdogan pediu à comunidade internacional para mudar os métodos de com que atualmente apoia o país por outros de prestação de serviços.
"Há embaixadas que têm seu escritório dentro de um contêiner e mantêm reuniões diárias sem sentido. Nós estamos construindo a maior embaixada da Turquia no mundo em Mogadíscio", ressaltou.
Inicialmente, Erdogan tinha cancelado sua visita, prevista para sexta-feira passada, para ir ao funeral do rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz al Saud, justo no dia seguinte ao ataque do grupo terrorista Al-Shabaab ao hotel.
Ele viajou à Somália pela primeira vez em 2011, quando o país sofria uma grave crise de fome, que causou a morte de 291 mil pessoas.
"O dia em que o voo do primeiro-ministro turco aterrissou no Aeroporto de Mogadíscio em 2011, as crianças da Somália recuperaram a vontade de viver", ressaltou Hassan Sheikh Mohamud.
Aquela visita encorajou à comunidade internacional a reforçar seu papel na estabilização e reconstrução do Estado somali.
Atualmente, a Turquia está aumentando sua presença no país através de colaboração econômica e política, ajudada pelos valores muçulmanos que ambos compartilham.
A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, "senhores da guerra" e quadrilhas armadas.
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