Dezenas de pessoas apoiam Sócrates às portas da prisão
Lisboa, 1 mar (EFE).- Várias dezenas de pessoas se concentraram neste sábado às portas do presídio de Évora, a 180 quilômetros de Lisboa, em solidariedade ao ex-primeiro-ministro José Sócrates, preso há três meses por acusações de corrupção.
A vigília, organizada através das redes sociais, reuniu portugueses de várias regiões do país, que portavam cravos (símbolo do Partido Socialista de Sócrates) e deixaram mensagens de apoio.
"Sócrates, amigo, o povo está contigo", era uma das mensagens.
Os manifestantes consideraram que se está cometendo uma injustiça com o antigo dirigente socialista em mantê-lo em prisão preventiva três meses sem sequer se conhecer oficialmente os fatos que se lhe acusam.
Sócrates é acusado de fraude fiscal, lavagem de capitais e corrupção, embora, oficialmente, a Promotoria só anunciou que lhe acusou por "operações bancárias, movimentos e transferências de dinheiro sem justificativa".
Pelo segredo do processo, se desconhecem os detalhes nos quais se baseiam as acusações destes delitos.
No entanto, vazamentos para a imprensa portuguesa apontam que o antigo dirigente socialista conta com uma fortuna superior a 20 milhões de euros.
Esses vazamentos são os que Sócrates denunciou publicamente em várias ocasiões.
Junto ao ex-dirigente do PS, que se considera vítima de uma campanha, também está em prisão preventiva seu amigo e empresário Carlos Santos Silva, o qual a imprensa considera um testa-de-ferro do ex-governante.
Devido à última decisão do juiz, Sócrates, que foi primeiro-ministro português entre 2005 e 2011, cumprirá três meses mais na prisão de Évora, pelo menos até maio, após ser preso no final de novembro de 2014.
A vigília, organizada através das redes sociais, reuniu portugueses de várias regiões do país, que portavam cravos (símbolo do Partido Socialista de Sócrates) e deixaram mensagens de apoio.
"Sócrates, amigo, o povo está contigo", era uma das mensagens.
Os manifestantes consideraram que se está cometendo uma injustiça com o antigo dirigente socialista em mantê-lo em prisão preventiva três meses sem sequer se conhecer oficialmente os fatos que se lhe acusam.
Sócrates é acusado de fraude fiscal, lavagem de capitais e corrupção, embora, oficialmente, a Promotoria só anunciou que lhe acusou por "operações bancárias, movimentos e transferências de dinheiro sem justificativa".
Pelo segredo do processo, se desconhecem os detalhes nos quais se baseiam as acusações destes delitos.
No entanto, vazamentos para a imprensa portuguesa apontam que o antigo dirigente socialista conta com uma fortuna superior a 20 milhões de euros.
Esses vazamentos são os que Sócrates denunciou publicamente em várias ocasiões.
Junto ao ex-dirigente do PS, que se considera vítima de uma campanha, também está em prisão preventiva seu amigo e empresário Carlos Santos Silva, o qual a imprensa considera um testa-de-ferro do ex-governante.
Devido à última decisão do juiz, Sócrates, que foi primeiro-ministro português entre 2005 e 2011, cumprirá três meses mais na prisão de Évora, pelo menos até maio, após ser preso no final de novembro de 2014.
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