Enviado da ONU para Iêmen vê "avanços" nas conversas para estabilizar país
Sana, 4 mar (EFE).- O enviado especial da ONU para o Iêmen, Jamal Benomar, disse nesta quarta-feira na cidade de Aden que ocorreram "avanços" nas conversas políticas entre as várias forças e grupos do país.
Em uma audiência coletiva, Benomar afirmou que começou a se "cristalizar um consenso" sobre a formação de um poder executivo e legislativo, mas alertou que ainda não foi alcançado nenhum acordo definitivo.
Além disso, o emissário internacional, que chegou em Aden procedente de Sana, reiterou que "a negociação pacífica é o único caminho para resolver a crise política" no país.
O Iêmen está imerso em um profundo conflito político desde que o movimento rebelde xiita dos houthis tomou o controle da capital Sana em setembro do ano passado, e a situação piorou em fevereiro, quando o presidente, Abdel Rabu Mansur Hadi, refugiou-se na cidade de Aden.
Benomar também contou que entrou em contato com as partes em conflito para não legitimar os grupos que promovem a violência.
"O diálogo que apoiamos não deve conceder legitimidade aos setores que recorrem à violência", ressaltou Benomar.
O enviado da ONU advertiu, embora sem entrar em detalhes, que "existem elementos extremistas de vários setores que tentam promover o fracasso das atuais negociações".
Benomar disse que enviou um relatório sobre a situação no país para o Conselho de Segurança da ONU.
"Nenhuma das partes pode ter êxito em impor seu controle pela força sobre todas as regiões do Iêmen", declarou o enviado da ONU.
Benomar afirmou ainda que quem "acredita no uso da força militar" está empurrando o país "para uma longa luta como a da Líbia e da Síria".
Em uma audiência coletiva, Benomar afirmou que começou a se "cristalizar um consenso" sobre a formação de um poder executivo e legislativo, mas alertou que ainda não foi alcançado nenhum acordo definitivo.
Além disso, o emissário internacional, que chegou em Aden procedente de Sana, reiterou que "a negociação pacífica é o único caminho para resolver a crise política" no país.
O Iêmen está imerso em um profundo conflito político desde que o movimento rebelde xiita dos houthis tomou o controle da capital Sana em setembro do ano passado, e a situação piorou em fevereiro, quando o presidente, Abdel Rabu Mansur Hadi, refugiou-se na cidade de Aden.
Benomar também contou que entrou em contato com as partes em conflito para não legitimar os grupos que promovem a violência.
"O diálogo que apoiamos não deve conceder legitimidade aos setores que recorrem à violência", ressaltou Benomar.
O enviado da ONU advertiu, embora sem entrar em detalhes, que "existem elementos extremistas de vários setores que tentam promover o fracasso das atuais negociações".
Benomar disse que enviou um relatório sobre a situação no país para o Conselho de Segurança da ONU.
"Nenhuma das partes pode ter êxito em impor seu controle pela força sobre todas as regiões do Iêmen", declarou o enviado da ONU.
Benomar afirmou ainda que quem "acredita no uso da força militar" está empurrando o país "para uma longa luta como a da Líbia e da Síria".
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