Grandes empresas dos EUA apoiam casamento gay na Suprema Corte
Washington, 5 mar (EFE).- As empresas mais importantes dos Estados Unidos, incluídas tecnológicas como Amazon, Apple, Facebook, Google e Microsoft, enviaram nesta quinta-feira à Suprema Corte um documento "amicus curiae" ("amigo da corte") para expressar seu apoio à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo no país.
O escrito, que apoiam outras 374 empresas, explica como a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em nível federal suporia uma oportunidade de negócio.
O mais alto tribunal americano deve escutar mês que vem os argumentos orais sobre a legalidade das leis estaduais que proíbem os casamentos gays.
"As leis estaduais que proíbem ou se negam a reconhecer os casamentos entre casais do mesmo sexo dificultam os esforços dos empregadores para contratar e reter empregados com mais talento nesses estados", apontou a nota.
"Nossos sucessos dependem do bem-estar e da moral de todos os empregados, sem distinção. A carga imposta pelas leis estaduais inconsistentes e discriminatórias de ter de administrar complicados esquemas para dar conta de um tratamento diferenciado dos empregados gera uma confusão desnecessária, tensão e mina o ânimo dos empregados".
Embora as empresas não sejam diretamente parte interessada direta no caso apresentado na Suprema Corte, consideram que "os custos e a incerteza causadas pelas leis de casamento estaduais continuarão" enquanto não for definido um sistema igualitário.
Os juízes da Corte já haviam se recusado várias vezes nos últimos meses a se pronunciar sobre esta questão, a última delas em outubro, quando o tribunal se negou a ouvir as apelações contra as resoluções que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo em cinco estados.
Aquela postura foi uma vitória obscura para a comunidade homossexual, já que teve como efeito imediato que o consentimento do Supremo estendesse a 24 estados a possibilidade de o casamento entre pessoas do mesmo sexo, possível antes em 19 estados e no Distrito de Columbia, onde fica a capital federal, Washington.
Nos meses seguintes, mais 12 outros estados foram afetados pela recusa da Suprema Corte em analisar os casos. Hoje 36 estados do país realizam casamentos gays.
O escrito, que apoiam outras 374 empresas, explica como a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em nível federal suporia uma oportunidade de negócio.
O mais alto tribunal americano deve escutar mês que vem os argumentos orais sobre a legalidade das leis estaduais que proíbem os casamentos gays.
"As leis estaduais que proíbem ou se negam a reconhecer os casamentos entre casais do mesmo sexo dificultam os esforços dos empregadores para contratar e reter empregados com mais talento nesses estados", apontou a nota.
"Nossos sucessos dependem do bem-estar e da moral de todos os empregados, sem distinção. A carga imposta pelas leis estaduais inconsistentes e discriminatórias de ter de administrar complicados esquemas para dar conta de um tratamento diferenciado dos empregados gera uma confusão desnecessária, tensão e mina o ânimo dos empregados".
Embora as empresas não sejam diretamente parte interessada direta no caso apresentado na Suprema Corte, consideram que "os custos e a incerteza causadas pelas leis de casamento estaduais continuarão" enquanto não for definido um sistema igualitário.
Os juízes da Corte já haviam se recusado várias vezes nos últimos meses a se pronunciar sobre esta questão, a última delas em outubro, quando o tribunal se negou a ouvir as apelações contra as resoluções que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo em cinco estados.
Aquela postura foi uma vitória obscura para a comunidade homossexual, já que teve como efeito imediato que o consentimento do Supremo estendesse a 24 estados a possibilidade de o casamento entre pessoas do mesmo sexo, possível antes em 19 estados e no Distrito de Columbia, onde fica a capital federal, Washington.
Nos meses seguintes, mais 12 outros estados foram afetados pela recusa da Suprema Corte em analisar os casos. Hoje 36 estados do país realizam casamentos gays.
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