Premiê da China admite existência de "casos alarmantes" de corrupção no país
Pequim, 5 mar (EFE).- O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, admitiu nesta quinta-feira que "continuam ocorrendo casos alarmantes de corrupção" no país, em seu relatório anual sobre o trabalho do governo que apresentou aos legisladores da Assembleia Nacional Popular (ANP), o principal órgão do Poder Legislativo.
No discurso, no qual resumiu o trabalho do governo em 2014 e os objetivos para 2015, Li citou a corrupção como um dos cinco grandes desafios a serem combatidos pelo regime, junto com a "ineficiência" do modelo econômico e problemas sociais como a poluição e a falta de moradia e de serviços médicos.
"Em tempos de paz devemos estar alertas diante dos perigos e, em tempos de estabilidade, não podemos esquecer a possibilidade do caos", advertiu o chefe de governo diante dos cerca de 3 mil legisladores presentes no plenário do Grande Palácio do Povo.
"Um número pequeno de funcionários do governo se comportam irresponsavelmente", acrescentou, e garantiu que "há ainda muito que melhorar" no trabalho político do regime.
Desde a chegada ao poder do presidente Xi Jinping, em 2013, o regime chinês está imerso em uma intensa campanha anticorrupção, na qual centenas de funcionários do alto escalão foram investigados, processados e destituídos, entre eles alguns dos políticos mais poderosos da última década.
Entre os alvos da campanha estão o ex-ministro de Segurança Pública Zhou Yongkang e também Ling Jihua, ex-secretário pessoal do ex-presidente Hu Jintao, antecessor de Xi.
No discurso, no qual resumiu o trabalho do governo em 2014 e os objetivos para 2015, Li citou a corrupção como um dos cinco grandes desafios a serem combatidos pelo regime, junto com a "ineficiência" do modelo econômico e problemas sociais como a poluição e a falta de moradia e de serviços médicos.
"Em tempos de paz devemos estar alertas diante dos perigos e, em tempos de estabilidade, não podemos esquecer a possibilidade do caos", advertiu o chefe de governo diante dos cerca de 3 mil legisladores presentes no plenário do Grande Palácio do Povo.
"Um número pequeno de funcionários do governo se comportam irresponsavelmente", acrescentou, e garantiu que "há ainda muito que melhorar" no trabalho político do regime.
Desde a chegada ao poder do presidente Xi Jinping, em 2013, o regime chinês está imerso em uma intensa campanha anticorrupção, na qual centenas de funcionários do alto escalão foram investigados, processados e destituídos, entre eles alguns dos políticos mais poderosos da última década.
Entre os alvos da campanha estão o ex-ministro de Segurança Pública Zhou Yongkang e também Ling Jihua, ex-secretário pessoal do ex-presidente Hu Jintao, antecessor de Xi.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.