Governo chileno decreta toque de recolher após fortes chuvas em Atacama
O governo do Chile decretou nesta quinta-feira (26) toque de recolher na região de Atacama, castigada desde a última terça-feira (24) por fortes chuvas que provocaram enchentes e inundações, com um saldo de sete mortos, 19 desaparecidos e mais de 1.500 desabrigados.
A medida será adotada em toda a província a partir das 23h locais de hoje (mesmo horário de Brasília) até às 6h de sexta-feira. Estará proibida a livre circulação pelas ruas. A segurança ficará sob responsabilidade das Forças Armadas e da polícia.
"É somente para dar segurança aos cidadãos, especialmente à noite por causa da grande quantidade de terra que produz o deslocamento dos veículos", disse à "CNN Chile" o chefe da região de Atacama, comandante Marcelo Urrutia.
A última vez que um toque de recolher ocorreu no Chile foi em 27 de fevereiro de 2010, na cidade de Concepción, atingida por um terremoto. Foram registrados vários saques a supermercados e, em algumas regiões, a medida se estendeu por até 18 horas diárias.
"Aproveitamos a oportunidade para realizar a vigilância, tranquilizando aquelas famílias que tiveram que deixar suas casas. Elas agora sabem que não há liberdade de trânsito e que temos um controle um pouco mais estrito da situação", detalhou.
Durante o horário do toque de recolher, só poderão circular veículos de emergência, como a Cruz Vermelha, por exemplo, e máquinas que estejam trabalhando no local.
As chuvas que afetam as regiões de Antofagasta, Atacama e Coquimbo foram provocadas por uma forte frente fria.
A presidente do Chile, Michelle Bachelet, junto a seus ministros, viajou ontem à noite para a cidade de Copiapó, capital de Atacama, para coordenar pessoalmente as medidas para enfrentar a catástrofe.
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