Rússia aposta em resolver problemas com Ucrânia antes que seja tarde
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, defendeu nesta quinta-feira (26) na Guatemala uma solução para a situação com a Ucrânia antes que seja "tarde demais", e agradeceu a postura adotada pelos países centro-americanos no conflito.
Em entrevista coletiva realizada na Cidade da Guatemala, Lavrov também agradeceu aos países do Sica (Sistema de Integração Centro-Americana) por não terem se juntado às "sanções anti-russas". Além disso, o chanceler russo solicitou aos seus colegas da Sica para que a Rússia se torne um "observador extrarregional" da organização.
Os Estados Unidos e seus aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), assim como da UE (União Europeia), emitiram diferentes sanções contra a Rússia por seu papel supostamente desestabilizador no conflito ucraniano.
A chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, explicou recentemente que os líderes da UE decidiram que a suspensão, ou a manutenção, das sanções dependerá "da total implementação dos acordos de Minsk" para acabar com o conflito armado na Ucrânia.
Além disso, acrescentou que as sanções aplicadas à Rússia expiram no final de julho, e que só depois disso será feita uma avaliação.
"O que está claro é que no território da Ucrânia é preciso colocar ordem nos militares", disse Lavrov, que acrescentou que essas ameaças evidenciam que a Ucrânia está em uma "situação extrema" pela retomada de sentimentos nacionalistas.
Assim, o chanceler russo defendeu que se consiga uma resolução para esta situação antes que seja "tarde demais".
As autoridades ucranianas e os separatistas pró-Rússia assinaram em fevereiro uma nova versão dos acordos de Minsk --originalmente pactuados em setembro de 2014--, que inclui um cessar-fogo, mas Kiev e milicianos se acusam mutuamente de seu descumprimento.
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