França diz que restam obstáculos, mas acredita em pacto nuclear com o Irã
Nações Unidas, 27 mar (EFE).- O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, confiou nesta sexta-feira que as potências internacionais consigam fechar um acordo nuclear com o Irã, mas alertou que ainda restam "obstáculos".
"Houve progressos, mas ainda restam obstáculos que temos que superar. Espero que o acordo seja possível, mas tem que ser um acordo robusto", disse Fabius em entrevista coletiva na sede das Nações Unidas.
O ministro francês, que viajará hoje à cidade suíça de Lausanne para se somar às negociações, lembrou que o objetivo fundamental do acordo é garantir que o Irã não tenha armas nucleares.
"Com relação ao uso civil (da energia nuclear), o Irã tem todos os direitos, 100%. Quanto à bomba atômica, a resposta é não. Não queremos nenhuma proliferação nuclear", disse Fabius.
Entre os pontos ainda em negociação, o ministro falou sobre a duração do pacto, a investigação e o desenvolvimento nuclear e a transparência por parte do Irã.
"Queremos o acordo, mas este acordo tem que ser robusto", insistiu Fabius.
A reta final das negociações sobre o programa nuclear começou com uma nova reunião entre Irã e Estados Unidos, negociações que neste fim de semana se acelerarão com a presença confirmada de vários ministros das Relações Exteriores do Grupo 5+1 (EUA, China, França, o Reino Unido, Rússia e Alemanha).
Ambas as partes se impuseram o limite de alcançar um acordo marco antes do próximo dia 31 de março que permita depois contar com três meses para lapidar os diferentes aspectos técnicos e conseguir um acordo final antes de 30 de junho deste ano.
"Houve progressos, mas ainda restam obstáculos que temos que superar. Espero que o acordo seja possível, mas tem que ser um acordo robusto", disse Fabius em entrevista coletiva na sede das Nações Unidas.
O ministro francês, que viajará hoje à cidade suíça de Lausanne para se somar às negociações, lembrou que o objetivo fundamental do acordo é garantir que o Irã não tenha armas nucleares.
"Com relação ao uso civil (da energia nuclear), o Irã tem todos os direitos, 100%. Quanto à bomba atômica, a resposta é não. Não queremos nenhuma proliferação nuclear", disse Fabius.
Entre os pontos ainda em negociação, o ministro falou sobre a duração do pacto, a investigação e o desenvolvimento nuclear e a transparência por parte do Irã.
"Queremos o acordo, mas este acordo tem que ser robusto", insistiu Fabius.
A reta final das negociações sobre o programa nuclear começou com uma nova reunião entre Irã e Estados Unidos, negociações que neste fim de semana se acelerarão com a presença confirmada de vários ministros das Relações Exteriores do Grupo 5+1 (EUA, China, França, o Reino Unido, Rússia e Alemanha).
Ambas as partes se impuseram o limite de alcançar um acordo marco antes do próximo dia 31 de março que permita depois contar com três meses para lapidar os diferentes aspectos técnicos e conseguir um acordo final antes de 30 de junho deste ano.
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