Morales endurece discurso contra os EUA antes da Cúpula das Américas
Cidade do Panamá, 10 abr (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu nesta sexta-feira que Cuba e Venezuela não sejam deixadas sozinhas e acusou os Estados Unidos de querer derrubar Nicolás Maduro por decreto porque não pode fazê-lo através de um golpe de Estado.
"Na Venezuela, (os EUA) não podem tirar o presidente com golpe de Estado. Agora querem derrubar Maduro por decreto", disse o líder boliviano em uma conferência realizada na Universidade do Panamá, no marco de uma cúpula "alternativa" à reunião de chefes de Estado e de governo realizada no Panamá.
Morales rejeitou plenamente a ingerência americana na América Latina e defendeu o fechamento de todas as bases militares dos Estados Unidos que restam na região.
"Obama, de que direitos humanos você pode falar se a cada dia afro-americanos morrem baleados?", se perguntou Morales, em referência aos casos de violência racial envolvendo a polícia americana.
O antigo sindicalista boliviano lembrou que, quando foi eleito presidente, os "irmãos vítimas das ditaduras militares" lhe recomendaram que "tomasse cuidado" com a embaixada dos EUA, porque "onde há embaixada (desse país) há golpe de estado".
"Durante o processo constituinte o embaixador dos EUA teve encontros com meus opositores, com partidos capitalistas e neoliberais. Para fazer respeitar a soberania do povo, tivemos que expulsar o embaixador. Sem ele estamos melhor que antes", lembrou Morales no auditório da Universidade do Panamá.
Em setembro de 2008, o governo da Bolívia declarou o embaixador dos Estados Unidos, Philip Goldberg, "persona non grata" e decretou sua expulsão do país por "buscar a divisão" territorial".
Depois da conferência, Morales participou um jogo de futebol com um grupo de indígenas e, segundo meios de comunicação locais, marcou quatro gols na partida.
"Na Venezuela, (os EUA) não podem tirar o presidente com golpe de Estado. Agora querem derrubar Maduro por decreto", disse o líder boliviano em uma conferência realizada na Universidade do Panamá, no marco de uma cúpula "alternativa" à reunião de chefes de Estado e de governo realizada no Panamá.
Morales rejeitou plenamente a ingerência americana na América Latina e defendeu o fechamento de todas as bases militares dos Estados Unidos que restam na região.
"Obama, de que direitos humanos você pode falar se a cada dia afro-americanos morrem baleados?", se perguntou Morales, em referência aos casos de violência racial envolvendo a polícia americana.
O antigo sindicalista boliviano lembrou que, quando foi eleito presidente, os "irmãos vítimas das ditaduras militares" lhe recomendaram que "tomasse cuidado" com a embaixada dos EUA, porque "onde há embaixada (desse país) há golpe de estado".
"Durante o processo constituinte o embaixador dos EUA teve encontros com meus opositores, com partidos capitalistas e neoliberais. Para fazer respeitar a soberania do povo, tivemos que expulsar o embaixador. Sem ele estamos melhor que antes", lembrou Morales no auditório da Universidade do Panamá.
Em setembro de 2008, o governo da Bolívia declarou o embaixador dos Estados Unidos, Philip Goldberg, "persona non grata" e decretou sua expulsão do país por "buscar a divisão" territorial".
Depois da conferência, Morales participou um jogo de futebol com um grupo de indígenas e, segundo meios de comunicação locais, marcou quatro gols na partida.
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