Dilma recebeu decisão da Câmara com "indignação e tristeza", diz Cardozo
Brasília, 17 abr (EFE).- O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, afirmou que a presidente Dilma Rousseff recebeu com "indignação e tristeza" a decisão da Câmara dos Deputados de enviar o processo de impeachment ao Senado.
"Quem é favorável à democracia não pode ser favorável ao que ocorreu hoje", declarou Cardozo após a votação que decidiu, por 367 votos a favor (eram necessários 342 de um total de 513), que o trâmite prossiga na instância definitiva do Senado.
"Esta decisão não abaterá a presidente", que não tem "apego a cargos", mas "dedicou sua vida a lutar pela democracia", frisou.
Segundo Cardozo, "se alguém acredita que ela se curvará frente ao que acomteceu hoje, se equivoca, pois ela lutará assim como lutou contra a ditadura para evitar que haja outro golpe de Estado".
O advogado geral voltou a desqualificar as acusações, que se fundamentam nas chamadas "pedaladas fiscais".
"Não há um argumento que ponha em xeque a honestidade da presidente", afirmou Cardozo sobre as acusações.
"Não é isto o que a Constituição prevê para um processo de cassação", acrescentou, além de alegar que se o processo contra Dilma for aprovado no Senado, o país lembrará o episódio ocorrido hoje como o "golpe de abril de 2016".
"Quem é favorável à democracia não pode ser favorável ao que ocorreu hoje", declarou Cardozo após a votação que decidiu, por 367 votos a favor (eram necessários 342 de um total de 513), que o trâmite prossiga na instância definitiva do Senado.
"Esta decisão não abaterá a presidente", que não tem "apego a cargos", mas "dedicou sua vida a lutar pela democracia", frisou.
Segundo Cardozo, "se alguém acredita que ela se curvará frente ao que acomteceu hoje, se equivoca, pois ela lutará assim como lutou contra a ditadura para evitar que haja outro golpe de Estado".
O advogado geral voltou a desqualificar as acusações, que se fundamentam nas chamadas "pedaladas fiscais".
"Não há um argumento que ponha em xeque a honestidade da presidente", afirmou Cardozo sobre as acusações.
"Não é isto o que a Constituição prevê para um processo de cassação", acrescentou, além de alegar que se o processo contra Dilma for aprovado no Senado, o país lembrará o episódio ocorrido hoje como o "golpe de abril de 2016".
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