Presidente do Irã diz que acordo nuclear será benéfico para todos os países
Teerã, 21 abr (EFE).- O presidente do Irã, Hassan Rohani, afirmou nesta terça-feira que um acordo entre seu país e os integrantes do Grupo 5+1 (Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia, mais Alemanha) sobre o polêmico acordo nuclear será "beneficente para todos" e significará um "impulso para a estabilidade regional".
O presidente deu as declarações à agência oficial iraniana "Irna", antes de partir rumo a Jacarta, onde amanhã participará da Cúpula Ásia-África, sediada pela capital da Indonésia.
"O Irã está comprometido em continuar as negociações nucleares e espera que o outro lado mostre sua vontade em resolver os assuntos que diminuem essa possibilidade nos próximos encontros", afirmou.
Diplomatas iranianos e do Grupo 5+1 voltarão a se reunir em Viena nesta semana para retomar os diálogos nucleares, depois de terem anunciado no dia 2 de abril que chegaram a um acordo de princípios sobre o conteúdo do pacto, que deve ter sua versão definitiva redigida antes de 1º de julho.
Rohani acrescentou que, por enquanto, as conversas registraram "um bom avanço" e que foram aparelhadas com "uma melhora na posição iraniana na cena internacional". Além disso, disse que resultaram numa "maior solidariedade" entre os iranianos e apontou que uma abertura ao exterior permitirá a entrada de investimento estrangeiro e transferência tecnológica entre Teerã e outros países.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, principal negociador nuclear do país, pediu ontem, em um artigo publicado pelo "The New York Times", "mais vontade política" dos EUA e de seus aliados para concluir com sucesso as negociações e também na cooperação para resolver os conflitos no Golfo Pérsico.
"É o momento no qual os EUA e seus aliados ocidentais devem fazer a escolha entre a cooperação e o confronto, entre a negociação e a passividade, entre o acordo e a coerção", escreveu o chanceler.
O pacto preliminar entre o Grupo 5+1 e o Irã prevê que o país reduza drasticamente seu programa nuclear e aceite uma série de inspeções para que não se desvie de seus fins pacíficos, em troca da suspensão completa das sanções que prejudicam sua economia.
O presidente deu as declarações à agência oficial iraniana "Irna", antes de partir rumo a Jacarta, onde amanhã participará da Cúpula Ásia-África, sediada pela capital da Indonésia.
"O Irã está comprometido em continuar as negociações nucleares e espera que o outro lado mostre sua vontade em resolver os assuntos que diminuem essa possibilidade nos próximos encontros", afirmou.
Diplomatas iranianos e do Grupo 5+1 voltarão a se reunir em Viena nesta semana para retomar os diálogos nucleares, depois de terem anunciado no dia 2 de abril que chegaram a um acordo de princípios sobre o conteúdo do pacto, que deve ter sua versão definitiva redigida antes de 1º de julho.
Rohani acrescentou que, por enquanto, as conversas registraram "um bom avanço" e que foram aparelhadas com "uma melhora na posição iraniana na cena internacional". Além disso, disse que resultaram numa "maior solidariedade" entre os iranianos e apontou que uma abertura ao exterior permitirá a entrada de investimento estrangeiro e transferência tecnológica entre Teerã e outros países.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, principal negociador nuclear do país, pediu ontem, em um artigo publicado pelo "The New York Times", "mais vontade política" dos EUA e de seus aliados para concluir com sucesso as negociações e também na cooperação para resolver os conflitos no Golfo Pérsico.
"É o momento no qual os EUA e seus aliados ocidentais devem fazer a escolha entre a cooperação e o confronto, entre a negociação e a passividade, entre o acordo e a coerção", escreveu o chanceler.
O pacto preliminar entre o Grupo 5+1 e o Irã prevê que o país reduza drasticamente seu programa nuclear e aceite uma série de inspeções para que não se desvie de seus fins pacíficos, em troca da suspensão completa das sanções que prejudicam sua economia.
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