Ex-detentos de Guantánamo protestam em frente à embaixada dos EUA no Uruguai
Montevidéu, 24 abr (EFE).- Quatro dos seis ex-detentos da prisão americana de Guantánamo refugiados pelo Uruguai iniciaram nesta sexta-feira (data local), em frente à embaixada dos Estados Unidos em Montevidéu, um protesto para pedir um maior auxílio econômico.
"Não cumpriram o que eles pediram e por isso vieram aqui exigir isso hoje. Eles precisam de alguma solução, seja do governo uruguaio ou do norte-americano", disse Ismael, um dos tradutores que estão auxiliando o grupo de ex-presos.
No último dia 8 de abril, o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, disse que, apesar de seu país ter dado refúgio aos ex-presos - quatro sírios, um tunisiano e um palestino -, é responsabilidade dos EUA proporcionarem "todos os meios para que a vida deles seja digna".
A chegada dos seis homens ao Uruguai, nunca acusados formalmente pelas autoridades americanas, ocorreu em dezembro do ano passado, respondendo a um compromisso do então presidente, José Mujica, de colaborar com Barack Obama no plano de fechamento de Guantánamo, uma prisão para suspeitos de terrorismo mantida pelos EUA em Cuba.
O tunisiano Abdul Bin Mohammed Ourgy disse que quer trabalhar e estabelecer sua família no Uruguai, algo que afirma não ser possível com os 15 mil pesos (US$ 562) que ele recebe do governo uruguaio. No entanto, destacou que os EUA são responsáveis pela situação.
"Eles se reuniram com um monte de gente que prometeu soluções e até nada de concreto ocorreu até hoje", explicou o tradutor, acrescentando que os ex-presos permanecerão em frente à embaixada americana até que suas exigências sejam atendidas.
Ourgy morou nos últimos três meses em um hotel pago pelo governo uruguaio, mas hoje foi informado que deveria deixar o local. Ele e os outros presos exigem pelo menos uma casa para cada um.
Vázquez tinha dito no início deste mês que o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) conta com os recursos necessários para atender os requerimentos dos ex-detentos e que em breve cada um deles teria uma moradia.
No entanto, segundo o tunisiano, cinco deles decidiram não assinar um documento apresentado pela Acnur porque havia pontos duvidosos, como o período em que eles poderiam permanecer nas casas e o salário que eles receberiam das autoridades. EFE
rgm/lvl
(foto)(vídeo)
"Não cumpriram o que eles pediram e por isso vieram aqui exigir isso hoje. Eles precisam de alguma solução, seja do governo uruguaio ou do norte-americano", disse Ismael, um dos tradutores que estão auxiliando o grupo de ex-presos.
No último dia 8 de abril, o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, disse que, apesar de seu país ter dado refúgio aos ex-presos - quatro sírios, um tunisiano e um palestino -, é responsabilidade dos EUA proporcionarem "todos os meios para que a vida deles seja digna".
A chegada dos seis homens ao Uruguai, nunca acusados formalmente pelas autoridades americanas, ocorreu em dezembro do ano passado, respondendo a um compromisso do então presidente, José Mujica, de colaborar com Barack Obama no plano de fechamento de Guantánamo, uma prisão para suspeitos de terrorismo mantida pelos EUA em Cuba.
O tunisiano Abdul Bin Mohammed Ourgy disse que quer trabalhar e estabelecer sua família no Uruguai, algo que afirma não ser possível com os 15 mil pesos (US$ 562) que ele recebe do governo uruguaio. No entanto, destacou que os EUA são responsáveis pela situação.
"Eles se reuniram com um monte de gente que prometeu soluções e até nada de concreto ocorreu até hoje", explicou o tradutor, acrescentando que os ex-presos permanecerão em frente à embaixada americana até que suas exigências sejam atendidas.
Ourgy morou nos últimos três meses em um hotel pago pelo governo uruguaio, mas hoje foi informado que deveria deixar o local. Ele e os outros presos exigem pelo menos uma casa para cada um.
Vázquez tinha dito no início deste mês que o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) conta com os recursos necessários para atender os requerimentos dos ex-detentos e que em breve cada um deles teria uma moradia.
No entanto, segundo o tunisiano, cinco deles decidiram não assinar um documento apresentado pela Acnur porque havia pontos duvidosos, como o período em que eles poderiam permanecer nas casas e o salário que eles receberiam das autoridades. EFE
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