Começa julgamento de Mursi e outros 24 acusados de insultar juízes no Egito
Cairo, 23 mai (EFE).- O julgamento de Mohammed Mursi, ex-presidente do Egito, e de outros 24 acusados de insultar o Poder Judiciário e os magistrados do país começou neste sábado no Tribunal Penal do Cairo.
Entre os processados estão tanto líderes da Irmandade Muçulmana como advogados, jornalistas e ativistas liberais, entre os quais se destaca o conhecido blogueiro Alaa Abdul Fatah.
Na primeira audiência do processo, a corte decidiu fixar a próxima sessão para 28 de julho, para dar tempo à procuradoria a investigar se o Tribunal de Cassação se pronunciou sobre suposta fraude nas eleições de 2005, segundo a agência estatal de notícias "Mena".
Todos os processados são acusados de humilhar e insultar a Justiça e os juízes através de publicações, de declarações à imprensa ou das redes sociais, o que teria prejudicado o prestígio dos magistrados e incitado o ódio à classe.
Mursi acusou em discurso em junho de 2013, pouco antes de ser deposto, vários juízes de participar de fraude eleitoral durante o regime de Hosni Mubarak.
O ex-presidente foi condenado no último dia 16 à morte após ser considerado culpado de fugir, junto com outros 105 islamitas, de uma penitenciária durante a revolução de 2011 contra Mubarak.
A decisão judicial definitiva deste caso está prevista para 2 de junho, quando a corte deverá se pronunciar também sobre outro caso no qual Mursi é acusado de espionagem e colaboração com o movimento islamita palestino Hamas.
Em abril, Mursi também foi condenado a 20 anos de prisão pelo uso de violência durante distúrbios ocorridos nas cercanias do Palácio Presidencial de Itihadiya em dezembro de 2012.
Entre os processados estão tanto líderes da Irmandade Muçulmana como advogados, jornalistas e ativistas liberais, entre os quais se destaca o conhecido blogueiro Alaa Abdul Fatah.
Na primeira audiência do processo, a corte decidiu fixar a próxima sessão para 28 de julho, para dar tempo à procuradoria a investigar se o Tribunal de Cassação se pronunciou sobre suposta fraude nas eleições de 2005, segundo a agência estatal de notícias "Mena".
Todos os processados são acusados de humilhar e insultar a Justiça e os juízes através de publicações, de declarações à imprensa ou das redes sociais, o que teria prejudicado o prestígio dos magistrados e incitado o ódio à classe.
Mursi acusou em discurso em junho de 2013, pouco antes de ser deposto, vários juízes de participar de fraude eleitoral durante o regime de Hosni Mubarak.
O ex-presidente foi condenado no último dia 16 à morte após ser considerado culpado de fugir, junto com outros 105 islamitas, de uma penitenciária durante a revolução de 2011 contra Mubarak.
A decisão judicial definitiva deste caso está prevista para 2 de junho, quando a corte deverá se pronunciar também sobre outro caso no qual Mursi é acusado de espionagem e colaboração com o movimento islamita palestino Hamas.
Em abril, Mursi também foi condenado a 20 anos de prisão pelo uso de violência durante distúrbios ocorridos nas cercanias do Palácio Presidencial de Itihadiya em dezembro de 2012.
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