Ministro discutirá estratégia de combate a "coiotes" com países vizinhos
Brasília, 28 mai (EFE).- O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou nesta quinta-feira que na próxima semana visitará Peru, Bolívia e Equador para discutir estratégias de combate conjunto às organizações criminosas que introduzem imigrantes de maneira ilegal ao Brasil.
Cardozo se reunirá com altos representantes dos três países de segunda-feira à quarta-feira da próxima semana, mas a agenda detalhada ainda não foi estabelecida, conforme confirmou à Agência Efe a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça.
Equador, Peru e Bolívia são países onde os conhecidos como "coiotes" têm grande presença e na maioria de vezes servem de ponte para a entrada de imigrantes de nações caribenhas, e em alguns casos africanas, ao Brasil.
"Precisamos ter uma operação de combate conjunta de nossa polícia com outros países. Sem isso, será praticamente impossível um confronto mais rígido como o que queremos contra essas organizações", ressaltou o ministro durante uma entrevista coletiva.
O governo informou que reforçará a luta contra o tráfico de pessoas principalmente no Acre, que nos últimos anos se tornou uma porta de entrada para imigrantes haitianos.
O Ministério Público pediu nesta semana para que o governo se encarregue de sustentar e atender as centenas de imigrantes que aguardam em abrigos no Acre a legalização de sua situação no Brasil para buscar trabalho em outras cidades.
O pedido do órgão também exige que o governo combata o tráfico internacional de pessoas, reprima os "coiotes" que se aproveitam dos imigrantes e pague uma indenização de R$ 50 milhões ao Acre como compensação por danos coletivos devido à sua omissão do problema. EFE
ass/vnm
Cardozo se reunirá com altos representantes dos três países de segunda-feira à quarta-feira da próxima semana, mas a agenda detalhada ainda não foi estabelecida, conforme confirmou à Agência Efe a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça.
Equador, Peru e Bolívia são países onde os conhecidos como "coiotes" têm grande presença e na maioria de vezes servem de ponte para a entrada de imigrantes de nações caribenhas, e em alguns casos africanas, ao Brasil.
"Precisamos ter uma operação de combate conjunta de nossa polícia com outros países. Sem isso, será praticamente impossível um confronto mais rígido como o que queremos contra essas organizações", ressaltou o ministro durante uma entrevista coletiva.
O governo informou que reforçará a luta contra o tráfico de pessoas principalmente no Acre, que nos últimos anos se tornou uma porta de entrada para imigrantes haitianos.
O Ministério Público pediu nesta semana para que o governo se encarregue de sustentar e atender as centenas de imigrantes que aguardam em abrigos no Acre a legalização de sua situação no Brasil para buscar trabalho em outras cidades.
O pedido do órgão também exige que o governo combata o tráfico internacional de pessoas, reprima os "coiotes" que se aproveitam dos imigrantes e pague uma indenização de R$ 50 milhões ao Acre como compensação por danos coletivos devido à sua omissão do problema. EFE
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