Jihadistas explodem simbólica prisão síria de Palmira
O grupo jihadista Estado Islâmico explodiu o temido presídio sírio da monumental cidade de Palmira, localizada na província central de Homs, apesar de as instalações estarem vazias, informou à Agência Efe o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdel-Rahman.
De acordo com ele, os terroristas colocaram explosivos dentro e nos arredores da prisão, que ficou parcialmente destruída. Não havia ninguém no local no momento da explosão, já que o regime sírio havia transferido os detentos antes de a cidade cair nas mãos dos jihadistas no último dia 20.
O presídio de Palmira, também conhecido como Prisão de Tadmor, está localizado no meio do deserto, a 200 quilômetros ao nordeste de Damasco e é conhecida por ser uma das prisões do regime sírio, cujos presos denunciaram duras condições de sobrevivência, torturas, violações de direitos humanos e execuções. Era controlada pela polícia militar síria sob o regime do presidente Hafez al-Assad, falecido em 2000, quando seu filho Bashar a fechou em 2001.
Antes do início do conflito na Síria, em março de 2011, as ruínas de Palmira, com seus teatros e templos, foram um dos principais pontos turísticos do país. A cidade é um dos seis locais do país na lista do Patrimônio da Humanidade da Unesco, além das cidades antigas de Aleppo, Bosra e Damasco, as Antigas Aldeias do norte da Síria e o Crac des Chevaliers e Qal'at Salah El-Din.
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