Líder republicano critica Obama por legitimar a "brutal ditadura" cubana
Washington, 1 jul (EFE).- O presidente da Câmara dos Representantes de EUA, o republicano John Boehner, criticou nesta quarta-feira o anúncio do presidente americano, Barack Obama, de restabelecer as relações diplomáticas com Cuba por outorgar "legitimidade" à "brutal ditadura comunista" dos irmãos Raúl e Fidel Castro.
"A Administração Obama está oferecendo aos Castro o sonho da legitimidade sem obter uma só coisa para o povo cubano que está sendo oprimido por esta brutal ditadura comunista", indicou Boehner em uma nota de imprensa.
"Como disse anteriormente, as relações com o regime dos Castro não deveriam ser revisadas, e muito menos normalizadas, até que os cubanos desfrutem da liberdade", asseverou o líder republicano.
Boehner emitiu a nota depois que, em discurso na Casa Branca, Obama confirmou hoje que chegou a um acordo para restabelecer as relações diplomáticas com Cuba, rompidas em 1961, e abrir embaixadas nas respectivas capitais de cada país ainda neste mês.
O líder não precisou uma data para a abertura da legação diplomática em Havana, apesar do governo cubano ter confirmado que a missão de Cuba em Washington será aberta em 20 de julho.
No entanto, Obama anunciou que o secretário de Estado de EUA, John Kerry, viajará para Cuba "neste verão" (Hemisfério norte) para içar a bandeira americana na nova embaixada do país em Havana.
"A Administração Obama está oferecendo aos Castro o sonho da legitimidade sem obter uma só coisa para o povo cubano que está sendo oprimido por esta brutal ditadura comunista", indicou Boehner em uma nota de imprensa.
"Como disse anteriormente, as relações com o regime dos Castro não deveriam ser revisadas, e muito menos normalizadas, até que os cubanos desfrutem da liberdade", asseverou o líder republicano.
Boehner emitiu a nota depois que, em discurso na Casa Branca, Obama confirmou hoje que chegou a um acordo para restabelecer as relações diplomáticas com Cuba, rompidas em 1961, e abrir embaixadas nas respectivas capitais de cada país ainda neste mês.
O líder não precisou uma data para a abertura da legação diplomática em Havana, apesar do governo cubano ter confirmado que a missão de Cuba em Washington será aberta em 20 de julho.
No entanto, Obama anunciou que o secretário de Estado de EUA, John Kerry, viajará para Cuba "neste verão" (Hemisfério norte) para içar a bandeira americana na nova embaixada do país em Havana.
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