Banco do Japão diz estar preparado para "possíveis eventos" na Grécia
Tóquio, 6 jul (EFE).- O governador do Banco do Japão (Boj), Haruhiko Kuroda, afirmou nesta segunda-feira que as autoridades japonesas monitoram de perto a situação na Europa após a vitória do "não" no referendo na Grécia e que estão preparadas para lidar com respostas voláteis nos mercados.
"Embora os vínculos diretos em nível econômico e financeiro entre Japão e Grécia sejam limitados, o governo e o Banco do Japão se encontram totalmente preparados para encarar possíveis eventos na Grécia", explicou Kuroda em um comunicado que foi divulgado após o resultado do referendo.
"O Banco do Japão, em estreita cooperação com as autoridades nacionais e estrangeiras pertinentes, continuará monitorando atentamente a evolução dos mercados financeiros", concluiu.
Membros do governo e do Boj se reuniram hoje de manhã justamente para se coordenarem diante da situação de incerteza criada pela vitória arrasadora do "não" no referendo grego sobre a proposta dos credores internacionais para o pagamento da dívida do país.
Após a confirmação da rejeição popular aos termos do resgate, o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, declarou que seu governo estenderá a mão aos parceiros de União Europeia para tentar conseguir um acordo.
Por sua vez, o ministro das Finanças japonês, Taro Aso, disse em outro comunicado que Tóquio "permaneceu em contato com as autoridades estrangeiras no fim de semana e está ciente de que os países da zona do euro esperam agora uma reação das autoridades gregas e que lhes cobram para reagir de maneira responsável".
Aso também se mostrou confiante a respeito de que a zona do euro e o Banco Central Europeu (BCE) farão uso de todos os "instrumentos disponíveis para salvaguardar" a moeda única europeia e a solidez de "redes de segurança financeiras" como o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).
"Embora os vínculos diretos em nível econômico e financeiro entre Japão e Grécia sejam limitados, o governo e o Banco do Japão se encontram totalmente preparados para encarar possíveis eventos na Grécia", explicou Kuroda em um comunicado que foi divulgado após o resultado do referendo.
"O Banco do Japão, em estreita cooperação com as autoridades nacionais e estrangeiras pertinentes, continuará monitorando atentamente a evolução dos mercados financeiros", concluiu.
Membros do governo e do Boj se reuniram hoje de manhã justamente para se coordenarem diante da situação de incerteza criada pela vitória arrasadora do "não" no referendo grego sobre a proposta dos credores internacionais para o pagamento da dívida do país.
Após a confirmação da rejeição popular aos termos do resgate, o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, declarou que seu governo estenderá a mão aos parceiros de União Europeia para tentar conseguir um acordo.
Por sua vez, o ministro das Finanças japonês, Taro Aso, disse em outro comunicado que Tóquio "permaneceu em contato com as autoridades estrangeiras no fim de semana e está ciente de que os países da zona do euro esperam agora uma reação das autoridades gregas e que lhes cobram para reagir de maneira responsável".
Aso também se mostrou confiante a respeito de que a zona do euro e o Banco Central Europeu (BCE) farão uso de todos os "instrumentos disponíveis para salvaguardar" a moeda única europeia e a solidez de "redes de segurança financeiras" como o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).
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