Com metade dos votos apurados, "não" se impõe em referendo na Grécia
Atenas, 5 jul (EFE).- Com metade dos votos apurados, o "não" se impõe com clareza na Grécia, o que representa um forte apoio popular à rejeição a proposta de acordo dos credores internacionais no referendo realizado neste domingo.
De acordo com os resultados divulgados pelo Ministério do Interior, o "não" obteve até o momento 61,21% dos votos contra 38,79% do "sim".
Logo após a primeira parcial, milhares de pessoas foram à praça Syntagma, no centro de Atenas, local utilizado na última sexta-feira pelo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, para fazer o discurso de fechamento da campanha do "não" perante mais de 25 mil pessoas.
O mesmo ocorreu na praça Klathmonos, também no centro da capital, que já recebeu apoiadores da Syriza durante as últimas eleições por ser o lugar escolhido por Tsipras para fazer o discurso da vitória.
Desde o fechamento das urnas, o primeiro-ministro está no palácio de Maximu, sede do governo, seguindo os resultados, acompanhado de alguns membros de sua equipe.
O porta-voz do governo, Gavriil Sakellaridis, afirmou que Tsipras pretende retomar as negociações com os credores o quanto antes para chegar a um "acordo imediato" após o referendo.
"As negociações que serão iniciadas têm que terminar imediatamente, inclusive dentro do prazo das próximas 48 horas", garantiu Sakellaridis em entrevista à emissora "ANT1".
O porta-voz informou, além disso, que o Banco da Grécia vai solicitar ainda hoje uma liquidez adicional ao Banco Central Europeu (BCE) através do mecanismo de empréstimos de emergência (ELA).
"Amanhã o conselho do BCE se reúne. Há argumentos válidos a favor de um maior financiamento através do ELA", completou Sakellaridis.
O coordenador da equipe de negociação grega, Euclidis Tsakalotos, disse, antes de entrar no palácio Maximu, que o governo tentará uma "solução que seja economicamente sustentável".
Já o ministro da Saúde, Panayotis Kurublis, indicou que o resultado fortalece Tsipras, mas também transfere grande responsabilidade ao premiê, que terá que unir a nação, reiniciar as negociações e conseguir um resultado que atenda à demanda popular.
O ministro do Trabalho, Panos Skurletis, concordou que a vitória do "não" dá novo fôlego ao governo em seu esforço de conseguir um pacto que ofereça "novas opções".
O principal partido da oposição na Grécia, o conservador Nova Democracia, pediu ao governo que faça o máximo para que o país volte à normalidade o mais rápido possível.
"Espero que o país volte à normalidade como prometeu o primeiro-ministro. Se isso não ocorrer em 48 horas, o país se dirigirá rumo a uma tragédia que será responsabilidade desse governo", afirmou o deputado da Nova Democracia e ex-presidente do parlamento grego, Vangelis Meinmarakis.
A líder do Movimento Socialista Pan-helênico (Pasok), Fofi Gennimata, pediu neste domingo ao primeiro ministro da Grécia, Alexis Tsipras, que cumpra seu compromisso e feche um "acordo sustentável" com os credores internacionais nas próximas 48 horas.
"Agora é a hora do primeiro-ministro. Ele deve cumprir seu compromisso de conseguir um acordo em 48 horas", disse Gennimata, que concedeu entrevista após a divulgação dos primeiros resultados que dão uma ampla vitória ao "não" no referendo de hoje.
De acordo com os resultados divulgados pelo Ministério do Interior, o "não" obteve até o momento 61,21% dos votos contra 38,79% do "sim".
Logo após a primeira parcial, milhares de pessoas foram à praça Syntagma, no centro de Atenas, local utilizado na última sexta-feira pelo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, para fazer o discurso de fechamento da campanha do "não" perante mais de 25 mil pessoas.
O mesmo ocorreu na praça Klathmonos, também no centro da capital, que já recebeu apoiadores da Syriza durante as últimas eleições por ser o lugar escolhido por Tsipras para fazer o discurso da vitória.
Desde o fechamento das urnas, o primeiro-ministro está no palácio de Maximu, sede do governo, seguindo os resultados, acompanhado de alguns membros de sua equipe.
O porta-voz do governo, Gavriil Sakellaridis, afirmou que Tsipras pretende retomar as negociações com os credores o quanto antes para chegar a um "acordo imediato" após o referendo.
"As negociações que serão iniciadas têm que terminar imediatamente, inclusive dentro do prazo das próximas 48 horas", garantiu Sakellaridis em entrevista à emissora "ANT1".
O porta-voz informou, além disso, que o Banco da Grécia vai solicitar ainda hoje uma liquidez adicional ao Banco Central Europeu (BCE) através do mecanismo de empréstimos de emergência (ELA).
"Amanhã o conselho do BCE se reúne. Há argumentos válidos a favor de um maior financiamento através do ELA", completou Sakellaridis.
O coordenador da equipe de negociação grega, Euclidis Tsakalotos, disse, antes de entrar no palácio Maximu, que o governo tentará uma "solução que seja economicamente sustentável".
Já o ministro da Saúde, Panayotis Kurublis, indicou que o resultado fortalece Tsipras, mas também transfere grande responsabilidade ao premiê, que terá que unir a nação, reiniciar as negociações e conseguir um resultado que atenda à demanda popular.
O ministro do Trabalho, Panos Skurletis, concordou que a vitória do "não" dá novo fôlego ao governo em seu esforço de conseguir um pacto que ofereça "novas opções".
O principal partido da oposição na Grécia, o conservador Nova Democracia, pediu ao governo que faça o máximo para que o país volte à normalidade o mais rápido possível.
"Espero que o país volte à normalidade como prometeu o primeiro-ministro. Se isso não ocorrer em 48 horas, o país se dirigirá rumo a uma tragédia que será responsabilidade desse governo", afirmou o deputado da Nova Democracia e ex-presidente do parlamento grego, Vangelis Meinmarakis.
A líder do Movimento Socialista Pan-helênico (Pasok), Fofi Gennimata, pediu neste domingo ao primeiro ministro da Grécia, Alexis Tsipras, que cumpra seu compromisso e feche um "acordo sustentável" com os credores internacionais nas próximas 48 horas.
"Agora é a hora do primeiro-ministro. Ele deve cumprir seu compromisso de conseguir um acordo em 48 horas", disse Gennimata, que concedeu entrevista após a divulgação dos primeiros resultados que dão uma ampla vitória ao "não" no referendo de hoje.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.