Ucrânia afirma que veto confirma culpa da Rússia em queda de avião
Kiev, 30 jul (EFE).- A Ucrânia afirmou nesta quinta-feira que o veto russo no Conselho de Segurança da ONU à criação de um tribunal internacional para investigar o acidente do avião com quase 300 passageiros a bordo no leste da Ucrânia confirma a culpa da Rússia no incidente.
"O veto da Rússia é uma prova convincente da culpa dos terroristas russos e do direto envolvimento do Kremlin com o assassinato de gente inocente", expressou pelo Twitter o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk.
Ao mesmo tempo, Yatseniuk se mostrou confiante de que, apesar dos obstáculos impostos pela Rússia, "os assassinos serão punidos".
A Ucrânia apoiou desde o início o projeto de resolução proposto pela Malásia, cuja companhia aérea Malaysia Airlines era responsável pelo Boeing que foi derrubado no dia 17 de julho de 2014, quando sobrevoava a zona de conflito na região de Donetsk, no leste ucraniano.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, tachou como "absurdas" as declarações sobre a Rússia reconhecer a própria responsabilidade na catástrofe ao impor o veto.
Peskov garantiu que a postura russa sempre foi a de exigir uma investigação independente e imparcial, e alertou sobre o fato de a Rússia não ter tido acesso a todo o material requisitado pelos analistas internacionais.
Segundo Peskov, as autoridades de Moscou estão interessadas em esclarecer as causas e as circunstâncias que rodearam a tragédia e em punir os culpados, mas rejeitou as interferências dos governos e a politização da catástrofe.
A Rússia foi o único país que vetou o projeto impulsionado por Austrália, Bélgica, Malásia, Holanda e Ucrânia, e que recebeu 11 votos a favor dos 15 possíveis, já que China, Venezuela e Angola se abstiveram.
A atitude russa foi muito criticada por Estados Unidos e União Europeia, enquanto o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, se disse "profundamente decepcionado".
O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, negou que o veto signifique defender a impunidade e lembrou que propôs um texto alternativo, o que não amenizou as críticas.
Ucrânia e Ocidente acusam os separatistas ucranianos apoiados pelo Kremlin de disparar o míssil que supostamente derrubou a aeronave que realizava o voo MH17, o que é negado pela Rússia, que acusa as autoridades ucranianas de esconder provas.
"O veto da Rússia é uma prova convincente da culpa dos terroristas russos e do direto envolvimento do Kremlin com o assassinato de gente inocente", expressou pelo Twitter o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk.
Ao mesmo tempo, Yatseniuk se mostrou confiante de que, apesar dos obstáculos impostos pela Rússia, "os assassinos serão punidos".
A Ucrânia apoiou desde o início o projeto de resolução proposto pela Malásia, cuja companhia aérea Malaysia Airlines era responsável pelo Boeing que foi derrubado no dia 17 de julho de 2014, quando sobrevoava a zona de conflito na região de Donetsk, no leste ucraniano.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, tachou como "absurdas" as declarações sobre a Rússia reconhecer a própria responsabilidade na catástrofe ao impor o veto.
Peskov garantiu que a postura russa sempre foi a de exigir uma investigação independente e imparcial, e alertou sobre o fato de a Rússia não ter tido acesso a todo o material requisitado pelos analistas internacionais.
Segundo Peskov, as autoridades de Moscou estão interessadas em esclarecer as causas e as circunstâncias que rodearam a tragédia e em punir os culpados, mas rejeitou as interferências dos governos e a politização da catástrofe.
A Rússia foi o único país que vetou o projeto impulsionado por Austrália, Bélgica, Malásia, Holanda e Ucrânia, e que recebeu 11 votos a favor dos 15 possíveis, já que China, Venezuela e Angola se abstiveram.
A atitude russa foi muito criticada por Estados Unidos e União Europeia, enquanto o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, se disse "profundamente decepcionado".
O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, negou que o veto signifique defender a impunidade e lembrou que propôs um texto alternativo, o que não amenizou as críticas.
Ucrânia e Ocidente acusam os separatistas ucranianos apoiados pelo Kremlin de disparar o míssil que supostamente derrubou a aeronave que realizava o voo MH17, o que é negado pela Rússia, que acusa as autoridades ucranianas de esconder provas.
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