Ator Edward James Olmos pede que latinos boicotem Donald Trump
Los Angeles (EUA), 31 jul (EFE).- O ator e ativista de origem mexicana, Edward James Olmos, pediu à comunidade latina que boicote o pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, após suas declarações pejorativas contra imigrantes ilegais e mexicanos.
"A única maneira de tratar isto é dizer a Donald Trump, de maneira totalmente distinta, que ele pode ter seu pensamento, mas nós também podemos ter o nosso e nós não vamos apoiar nada que tenha a ver com Donald Trump", afirmou Olmos, de 68 anos, em entrevista à Agência Efe em Los Angeles durante um evento de promoção do relançamento da série "Battlestar Galactica".
Trump disse à emissora "CNN" nesta quarta-feira que, se for eleito presidente dos EUA, deportará todos os imigrantes ilegais e depois deixará retornar os "bons", em comentários que se somam aos que fez em seu anúncio de candidatura, quando qualificou os mexicanos que cruzam ilegalmente a fronteira de "estupradores" e "assassinos".
"A situação vai piorar, especialmente se Trump ganhar", disse o ator, que se mostrou preocupado com as ramificações que o incendiário discurso do pré-candidato presidencial possam ter no futuro de milhões de latinos e imigrantes que vivem nos EUA.
Por este motivo, Olmos encorajou a comunidade latina a encontrar inspiração nas doutrinas do sindicalista César Chávez, em referência aos boicotes liderados pelo ativista latino na década de 1960.
O ator, que confia na força do voto latino nas eleições presidenciais americanas, acredita que, se for retirado o apoio a qualquer iniciativa na qual participe o magnata imobiliário, será possível impedir sua chegada ao Salão Oval.
"Há muitos latinos que vão apoiá-lo, mas há muitos mais que não vão apoiá-lo", comentou Olmos, acrescentando que "ninguém pode ser presidente dos EUA sem o apoio dos latinos. Sabemos muito bem disso desde (Barack) Obama".
"A única maneira de tratar isto é dizer a Donald Trump, de maneira totalmente distinta, que ele pode ter seu pensamento, mas nós também podemos ter o nosso e nós não vamos apoiar nada que tenha a ver com Donald Trump", afirmou Olmos, de 68 anos, em entrevista à Agência Efe em Los Angeles durante um evento de promoção do relançamento da série "Battlestar Galactica".
Trump disse à emissora "CNN" nesta quarta-feira que, se for eleito presidente dos EUA, deportará todos os imigrantes ilegais e depois deixará retornar os "bons", em comentários que se somam aos que fez em seu anúncio de candidatura, quando qualificou os mexicanos que cruzam ilegalmente a fronteira de "estupradores" e "assassinos".
"A situação vai piorar, especialmente se Trump ganhar", disse o ator, que se mostrou preocupado com as ramificações que o incendiário discurso do pré-candidato presidencial possam ter no futuro de milhões de latinos e imigrantes que vivem nos EUA.
Por este motivo, Olmos encorajou a comunidade latina a encontrar inspiração nas doutrinas do sindicalista César Chávez, em referência aos boicotes liderados pelo ativista latino na década de 1960.
O ator, que confia na força do voto latino nas eleições presidenciais americanas, acredita que, se for retirado o apoio a qualquer iniciativa na qual participe o magnata imobiliário, será possível impedir sua chegada ao Salão Oval.
"Há muitos latinos que vão apoiá-lo, mas há muitos mais que não vão apoiá-lo", comentou Olmos, acrescentando que "ninguém pode ser presidente dos EUA sem o apoio dos latinos. Sabemos muito bem disso desde (Barack) Obama".
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