Talibãs nomeiam Akhtar Mohammad Mansoor como substituto do mulá Omar
Cabul, 31 jul (EFE).- Os talibãs anunciaram nesta sexta-feira oficialmente que Akhtar Mohammad Mansoor, até agora chefe militar e número dois do grupo insurgente, será seu novo líder após o anúncio da morte do mulá Omar.
"Membros do alto conselho do Emirado Islâmico (como os talibãs denominavam o Afeganistão) decidiram em reunião nomear Akhtar Mohammad Mansoor, amigo íntimo e de confiança do mulá Omar, como novo líder do Emirado Islâmico", informaram os talibãs em comunicado.
Os líderes talibãs prometeram "lealdade" a Mansoor como novo Amir-ul Momineen (Príncipe dos Crentes), e asseguraram que o escutarão e obedecerão de acordo com seu cargo, depois que na quarta-feira passada o governo afegão anunciou a morte de Omar e ontem os insurgentes ratificaram.
Na nota se descreve o mulá Mansur como uma pessoa "responsável e apta, ao haver assumido grandes responsabilidades, inclusive quando o mulá Omar estava com vida", e esclareceu que o novo líder talibã esteve "administrando o Emirado Islâmico" há muito tempo.
Além disso, o conselho dispôs como segundo no comando o teólogo Haibatulah Ajunzada, ao qual identifica como chefe de Justiça do Emirado, e a Sirajuddin Haqqani, chefe da rede Haqqani, supostamente vinculada à Al Qaeda e à qual se atribuem alguns dos ataques mais mortíferos contra os aliados no Afeganistão.
Mansur, número dois do mulá Omar desde 2010 e ministro de Aviação no governo talibã no Afeganistão entre 1996 e 2001, é considerado um talibã moderado e aberto a negociações de paz, informaram os meios paquistanesas, que anteciparam ontem sua nomeação.
O mulá Omar criou o grupo talibã em 1994, em plena guerra civil entre as diferentes facções de mujahedins que tinham combatido os ocupantes soviéticos, e governou o Afeganistão com mão de ferro entre 1996 e 2001.
O governo afegão anunciou na quarta-feira a morte do mulá Omar em um hospital de Karachi (sul do Paquistão) em abril de 2013.
Os talibãs confirmaram a morte, mas negaram que Omar, que não era visto publicamente desde a invasão americana em 2001, deixou o Afeganistão, em cujo território, disseram, morreu.
O escritório político dos talibãs no Catar confirmou a data dada pelo governo de Cabul como a da morte do até agora homem mais procurado do país.
"Membros do alto conselho do Emirado Islâmico (como os talibãs denominavam o Afeganistão) decidiram em reunião nomear Akhtar Mohammad Mansoor, amigo íntimo e de confiança do mulá Omar, como novo líder do Emirado Islâmico", informaram os talibãs em comunicado.
Os líderes talibãs prometeram "lealdade" a Mansoor como novo Amir-ul Momineen (Príncipe dos Crentes), e asseguraram que o escutarão e obedecerão de acordo com seu cargo, depois que na quarta-feira passada o governo afegão anunciou a morte de Omar e ontem os insurgentes ratificaram.
Na nota se descreve o mulá Mansur como uma pessoa "responsável e apta, ao haver assumido grandes responsabilidades, inclusive quando o mulá Omar estava com vida", e esclareceu que o novo líder talibã esteve "administrando o Emirado Islâmico" há muito tempo.
Além disso, o conselho dispôs como segundo no comando o teólogo Haibatulah Ajunzada, ao qual identifica como chefe de Justiça do Emirado, e a Sirajuddin Haqqani, chefe da rede Haqqani, supostamente vinculada à Al Qaeda e à qual se atribuem alguns dos ataques mais mortíferos contra os aliados no Afeganistão.
Mansur, número dois do mulá Omar desde 2010 e ministro de Aviação no governo talibã no Afeganistão entre 1996 e 2001, é considerado um talibã moderado e aberto a negociações de paz, informaram os meios paquistanesas, que anteciparam ontem sua nomeação.
O mulá Omar criou o grupo talibã em 1994, em plena guerra civil entre as diferentes facções de mujahedins que tinham combatido os ocupantes soviéticos, e governou o Afeganistão com mão de ferro entre 1996 e 2001.
O governo afegão anunciou na quarta-feira a morte do mulá Omar em um hospital de Karachi (sul do Paquistão) em abril de 2013.
Os talibãs confirmaram a morte, mas negaram que Omar, que não era visto publicamente desde a invasão americana em 2001, deixou o Afeganistão, em cujo território, disseram, morreu.
O escritório político dos talibãs no Catar confirmou a data dada pelo governo de Cabul como a da morte do até agora homem mais procurado do país.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.