Países do Golfo esperam que acordo nuclear iraniano traga estabilidade
Cairo, 3 ago (EFE).- O ministro de Assuntos Exteriores do Catar, Khaled al Atiya, disse nesta segunda-feira ter esperança de que o acordo nuclear com o Irã traga "estabilidade e segurança" ao Oriente Médio, durante uma reunião do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) com o secretario de Estado americano, John Kerry.
Na abertura do encontro em Doha, retransmitida pela televisão, Atiya destacou a relacão co o Irã deve se basear "na boa vizinhança e não na ingerência nos assuntos internos; e as disputas devem ser solucionadas de forma "pacífica".
Em tom conciliador, o chefe da diplomacia catariana insistiu que o CCG tenha "uma postura firme sobre a ameaça das armas nucleares, mas também reconhece o direito dos países de região de ter energia nuclear para usos pacíficos".
As monarquias sunitas do CCG - Arabia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Baréin e Oman- temem que o acordo reforce a posição do Irã, a quem acusam de interferir em seus assuntos internos e apoiar grupos xiitas locais.
Por isso, a visita de Kerry a Doha pretendeu tranquilizar os países do Golfo sobre o acordo assinado em 14 de julho. Ontem ele disse que o pacto contribui para criar um Oriente Médio "mais seguro e estável".
O interesse dos EUA em dissipar os temores de seus aliados no Golfo ficou evidente patente em maio, quando o presidente Barack Obama afirmou em um encontro em Camp David aos líderes destes países que está "preparado" para defender-los de ameaças externas.
Também foi discutida no encontro em Doha, realizado a portas fechadas, a lucha contra o terrorismo e os conflitos na Síria, no Iraque e no Iêmen.
"Esta reunião acontece em meio a desafios sem precedentes e circunstâncias regionais e internacionais excepcionais, que demandam um aumento dos esforços para alcançarmos a paz e a estabilidade", destacou Atiya.
O ministro catariano pediu mais esforços para resolver estas crises e acabar con a violência. Especificamente em relação ao Iêmen, lembrou que o CCG apoia o presidente exilado, Abd Rabbuh Mansur al-Hadi, e o devidod processo político.
A maioria dos países do CCG formam a coalizão que bombardeia as posições dos rebeldes houtis no Iêmen, assim como da aliança encabeçada por Washington que combate o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.
Depois de Doha, Kerry viajará para Cingapura, Malásia e Vietnã.
Na abertura do encontro em Doha, retransmitida pela televisão, Atiya destacou a relacão co o Irã deve se basear "na boa vizinhança e não na ingerência nos assuntos internos; e as disputas devem ser solucionadas de forma "pacífica".
Em tom conciliador, o chefe da diplomacia catariana insistiu que o CCG tenha "uma postura firme sobre a ameaça das armas nucleares, mas também reconhece o direito dos países de região de ter energia nuclear para usos pacíficos".
As monarquias sunitas do CCG - Arabia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Baréin e Oman- temem que o acordo reforce a posição do Irã, a quem acusam de interferir em seus assuntos internos e apoiar grupos xiitas locais.
Por isso, a visita de Kerry a Doha pretendeu tranquilizar os países do Golfo sobre o acordo assinado em 14 de julho. Ontem ele disse que o pacto contribui para criar um Oriente Médio "mais seguro e estável".
O interesse dos EUA em dissipar os temores de seus aliados no Golfo ficou evidente patente em maio, quando o presidente Barack Obama afirmou em um encontro em Camp David aos líderes destes países que está "preparado" para defender-los de ameaças externas.
Também foi discutida no encontro em Doha, realizado a portas fechadas, a lucha contra o terrorismo e os conflitos na Síria, no Iraque e no Iêmen.
"Esta reunião acontece em meio a desafios sem precedentes e circunstâncias regionais e internacionais excepcionais, que demandam um aumento dos esforços para alcançarmos a paz e a estabilidade", destacou Atiya.
O ministro catariano pediu mais esforços para resolver estas crises e acabar con a violência. Especificamente em relação ao Iêmen, lembrou que o CCG apoia o presidente exilado, Abd Rabbuh Mansur al-Hadi, e o devidod processo político.
A maioria dos países do CCG formam a coalizão que bombardeia as posições dos rebeldes houtis no Iêmen, assim como da aliança encabeçada por Washington que combate o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.
Depois de Doha, Kerry viajará para Cingapura, Malásia e Vietnã.
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