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Diretor de site de prostituição masculina e 6 funcionários são presos nos EUA

Em Washington (EUA)

25/08/2015 21h23

As autoridades dos Estados Unidos prenderam nesta terça-feira o diretor do site "Rentboy.com", dedicado a prostituição masculina, e seis de seus atuais e ex-funcionários, que podem ficar até cinco anos na prisão se condenados, além de pagarem uma multa de US$ 250 mil.

Todos foram detidos hoje e acusados de violar a lei americana ao promover prostituição fora da fronteira dos EUA, informou o escritório da promotoria do distrito de Brooklyn, em Nova York.

Jeffrey Hurant, diretor do site, e seus empregados são acusados de vender, desde 1997, milhares de anúncios nos quais ofereciam de forma ilegal os serviços de prostituição de luxo de vários homens, obtendo em troca várias centenas de milhares de dólares.

Só entre 2010 e 2015, o "Rentboy.com" obteve receita bruta de US$ 10 milhões, segundo a promotoria.

Para poder anunciar, os homens tinham que pagar uma parcela mínima de US$ 59,95 por mês. Assim que a taxa era quitada, eles poderiam selecionar os atos sexuais que estavam dispostos a realizar e, assim, divulgar o preço de seus serviços.

A promotoria do Brooklyn explicou que os homens podiam incluir detalhes sobre sua descrição física e links para outras páginas na web, nas quais outros clientes avaliavam seus serviços.

"O 'Rentboy.com' tentou manter uma aparência de legalidade, mas na realidade é um bordel na internet que fez milhares de dólares com a promoção da prostituição ilegal", afirmou o promotor federal do Brooklyn, Kelly Currie, encarregado do caso.

O agente do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas, Gleen Sorge, que participou da investigação, afirmou que o site violou a lei ao "facilitar e promover a prostituição através das fronteiras estaduais e internacionais".

Além das prisões, as autoridades bloquearam o acesso ao site e autorizaram a apreensão de mais de US$ 1,4 milhão de seis contas bancárias vinculadas com as atividades ilegais do "Rentboy.com".